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29 de abril de 2006

20 de abril de 2006

A Solução Final

Postei aqui sobre a crise aberta pelo programa nuclear Iraniano. Num dos comentários, veio o amigo Balula Jr defender que a comunidade internacional deve dialogar com o governo do Irão no sentido de chegar a um acordo, o qual poderá passar pela concessão de “benefícios financeiros”.
É certo que esta ideia vem impregnada daquele ímpeto romântico/juvenil característico deste nosso amigo, e tão próprio de uma certa esquerda. Mas, pelo menos por uma vez, estará aqui uma verdadeira descoberta. Quiçá o embrião da solução definitiva para o nosso eterno problema: o défice!
É muito simples:
Em vez da OTA e do TGV, (se o dinheiro não der para tudo), devemos avançar com um programa para produção barata de energia eléctrica – centrais nucleares. (se é uma opção válida para o Irão, porque não para nós?). Bom, mas não nos ficamos pela central. Teremos de eleger o desígnio nacional de produzir o nosso próprio combustível. Ou seja, teremos de fazer enriquecimento de urânio. Mas - finórios - vamos enriquecê-lo mais que o necessário para combustível da central nuclear. Vamos até ao ponto de poder produzir uma BOMBA!
Nessa altura, o nosso primeiro-ministro presidente fará alguns discursos inflamados e dirá que não nos esquecemos daquele ultraje que os ingleses nos fizeram com o “mapa cor-de-rosa”, o ultimato e outras badalhoquices, e aludirá à possibilidade de virmos a “riscar do mapa” a Inglaterra. (também podemos arranjar qualquer coisa contra a França, ou a Alemanha, e nem preciso de falar nestes "cães" que temos à porta). É claro que não nos faltarão alguns milhares de "combatentes da liberdade" que, então, descerão a Avenida envergando os seus cintos-bomba, prontos para o supremo sacríficio contra aqueles que nos quiserem impedir de fabricar a BOMBA.
E… tchammm, tchammmm!
Aí teremos a comunidade internacional a vir dialogar connosco, respeitosamente, de chapéu na mão: “Que não. Que não precisamos de ir por aí. Que não há necessidade. Que eles até nos dão umas 'massas', perdoam as dívidas e etc. e tal”
É claro que a malta aceita a “massita”. Mas fazemos a BOMBA na mesma. Sim, que ainda havemos de mostrar àqueles sevandijas...

19 de abril de 2006

18 de abril de 2006

Irão



Com um presidente como aquele, a hipótese 4 é imbecil.

A 3 não deu qualquer resultado.

Por isso, votei na 2.

E, provavelmente, daqui a algum tempo estarei a votar na 1.

13 de abril de 2006

Fundamentalismo

... é o que revela esta posição da CONFAP:

Considera a CONFAP que o acórdão em análise, permitindo a utilização sistemática da violência psicológica e mesmo física sobre crianças portadoras de deficiência: admite a leitura de que às não portadoras se poderá ir ainda mais longe; que à família é consentido utilizar estes meios como métodos educativos; que às instituições é tolerado, à margem da cultura familiar, utilizar os mesmos métodos.

Fundamentalismo que até leva a tergiversar sobre o conteúdo do acórdão do STJ, no qual são peremptoriamente afastados o dolo e a reiteração, logo a sistematicidade do comportamento.
O acórdão limita-se a dizer uma coisa tão simples e óbvia quanto isto:
Uma "lamparina" no momento certo é um recurso educativo a ter em conta.

12 de abril de 2006

O exemplo

119 Deputados da Nação faltaram ao seu trabalho na Assembleia da República.
Não houve quórum.
O presidente disse que ia marcar falta aos ausentes.
Falta justificada?
Por doença? Consulta médica? Tratamento ambulatorio? Assistência a familiares? Motivos não imputáveis ao agente? Por conta de férias? Por...

Jurisprudência

Qual é o bom pai de família que, por uma ou duas vezes, não dá palmadas no rabo dum filho que se recusa ir para a escola, que não dá uma bofetada a um filho (...) ou que não manda um filho de castigo para o quarto quando ele não quer comer? Quanto às duas primeiras, pode-se mesmo dizer que a abstenção do educador constituiria, ela sim, um negligenciar educativo. Muitos menores recusam alguma vez a escola e esta tem - pela sua primacial importância - que ser imposta com alguma veemência. Claro que, se se tratar de fobia escolar reiterada, será aconselhável indagar os motivos e até o aconselhamento por profissionais. Mas, perante uma ou duas recusas, umas palmadas (sempre moderadas) no rabo fazem parte da educação.

E onde é que isto está escrito, onde?
Num acórdão do Supremo Tribunal de Justiça!

Provavelmente, o maior avanço educacional dos últimos 30 anos.
Vou diligenciar para obter a versão integral. Quem a tenha... agradeço.

Itália

Estive a ler os resultados.
Prodi teve menos votos mas ganhou as eleições. Tal e qual como nas eleições americanas.
Dire-se-á de Prodi o mesmo que se disse diz de Bush?

10 de abril de 2006

Sindicatices

Os senhores do Sindicato de Professores da Região Centro descobriram uma coisa que os deixou indignados: existe uma grande diferença entre os vencimentos dos professores no início e no fim da carreira. E disso dão conta na sua revista de Março de 2006, onde publicam este quadrozinho para mostrar que o “leque” português é o maior da Europa, o que é mau.
Curiosamente, não dizem por que é que é mau, nem de que forma se evitaria esse mal. Isto é, não dizem que os professores no início da carreira deviam ganhar mais, ou que no fim da carreira deviam ganhar menos, ou as duas concomitantes, ou outra qualquer. Nada!
É claro que estes senhores estão permanentemente na oposição e o discurso da oposição conheço eu bem: “isto está mal... porque sim!”. Simples e confortável!
Mas, mesmo aceitando esta premissa como típica das oposições, era exigível que os dados fossem correctamente apresentados. E não o foram. Os salários do quadro são valores absolutos.
Ora, é sabido que quando se estabelecem comparações internacionais os valores devem ser relativos. Só assim se pode ter noção se, num determinado país, uma coisa é, ou não, cara, e se um salário é, ou não, alto. O normal, nestas matérias, é utilizarem-se valores ppp (paired purchase power), como os senhores do SPRC deviam saber.
Mas, mais estranho ainda, é referirem que recolheram os valores no Eurydice. É que o Eurydice disponibiliza estas comparações fornecendo os valores em percentagem do Produto Interno Bruto per capita! Basta ir a http://www.eurydice.org/Salaires/CompPays.asp
É caso para dizer que “foram a Roma e não viram o Papa”.
Ou será que foi de propósito?...

Bom, se tivessem seguido as regras, iriam obter um quadrozinho parecido com este, mais país, menos país, e teriam demonstrado a sua tese: o leque salarial mais elevado é o português!

Mas também teriam concluído que, no início da carreira, os professores portugueses ficam numa posição muito confortável (apenas atrás dos alemães e dos espanhóis, dos quais, como dizem, não encontraram dados).
Da comparação no fim da carreira, não falo.

6 de abril de 2006

Contra a Liberdade...

... é a única interpretação possível da posição assumida pelo Ministro Freitas.
De facto, defender a reunificação da China, com a anexação do "separatista" e democrático Taiwan, é o mesmo que defender a sujeição de alguns milhões de chineses ao mesmo regime totalitário que ainda oprime muitos milhões de Chineses.
Isto só não é paradoxal, porque vem de um ministro que nos habitou a ver a asneira como regra!

4 de abril de 2006

Golden Share


MAS...
É sempre esclarecedor, e gratificante, constatar que o Governo Português se mantém agarrado, "de unhas e dentes", à velha concepção do Estado planificador de toda a actividade económica necessidade de satisfazer a sua clientela com lugarzinhos na administração das empresas.

Ich bin ein Catalán!

O Benfica ganhou, neste últimos dias, muitos e muitos simpatizantes, com a maioria dos espanhois (sobretudo os madridistas) como sócios apoiantes.

Pela minha parte, hasteei a bandeira!

3 de abril de 2006

Nada a dizer

Estando em causa a "relação de confiança necessária entre tutela e dirigente", "foi posto termo à sua comissão de serviço [como director nacional da PJ] com efeitos imediatos"

Nada a comentar.
É por isso que os governos são eleitos (em Portugal é a AR)

1 de abril de 2006

SOS Professor

"... este fenómeno deve-se às profundas alterações no plano social e familiar e ao alargamento de fenómenos de marginalidade e pobreza em Portugal, mas também à política do Ministério da Educação, que diz ter contribuído para a perda de autoridade dos docentes."

Olha quem fala...