Do amigo Carneiro, destaco estes parágrafos que provocam inquietação e devem merecer sadia reflexão:
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Aliás, sou adepto de uma "carta de eleitor", parecida com a carta de condução. Para se votar não basta ter 18 anos. É preciso conhecer os programas dos partidos, saber o que é o deficit do orçamento, perceber o que a concessão de um subsídio de doença afecta ou não os impostos que são exigidos á comunidade, perceber os mecanismos básicos da economia, conhecer o funcionamento dos orgãos autárquicos, saber o que depende do presidente da câmara e o que depende do poder central, etc.
Há pessoas que no dia da eleição dizem, à reportagem:
"Então, vim deitar o meu voto pelo cavaco/soares".
E porque votou nele ?
"Então porque acho que é boa pessoa".
Ora, ..., senhores ouvintes. É que este "esclarecido" voto interfere com o futuro dos meus filhos. Ando aqui a dar o litro por eles, para depois uma cambada de ignorantes escolher, sem critério ou fundamento, o primeiro santana ou socrates que lhe apareça pela frente e que vai decidir a vida daqueles por quem tanto me esforço.
Por isso, para se votar, seria necessário fazer um exame, para aferir se as pessoas estão ou não suficientemente esclarecidas sobre o sentido do seu voto e sobre a matéria que vão votar.
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Leia o texto todo aqui.
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