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31 de julho de 2006

Este blog...

... segue dentro de dias.

6 x ?


Não pode ser!
Depois de tantos cortes, tantos sacrifícios, tanto "apertar de cinto"... Não pode ser!
Isto deve ser alguma manobra de contra-informação.

Alvos civis

Numa guerra há alvos militares e civis.
Para além das forças militares no terreno, as pontes, estradas, caminhos-de-ferro, aeródromos, refinarias... são, obviamente, alvos militares.
Os outros, nomeadamente as zonas residenciais, são os alvos civis; os que não podem ser atacados.
Mas quando os combatentes se abrigam em zonas residenciais, transformam-nas em alvos militares...
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Para compreender as origens desta guerra, para saber quem sempre se opôs a uma convivência pacífica, pode ser útil ler a wikipedia. Coloco aqui este bocadinho para aguçar...

1947 UN Partition Plan

From Wikipedia, the free encyclopedia

On 29 November 1947 the United Nations Partition Plan for Palestine or United Nations General Assembly Resolution 181, a plan to resolve the Arab-Jewish conflict in the British Mandate of Palestine, was approved by the United Nations General Assembly, at the UN World Headquarters in New York. The plan partitioned the territory of Western Palestine into Jewish and Arab states, with the Greater Jerusalem area, encompassing Bethlehem, coming under international control. The failure of the British government and the United Nations to implement this plan and its rejection by Palestinian Arabs resulted in the 1948 Arab-Israeli War.

30 de julho de 2006

Trágico

O resultado do bombardeamento israelita em Qanaã.

Mas...

Diz aqui e aqui que, no total, morreram 57 pessoas, sendo 34 crianças e 16 mulheres adultas.

Então onde é que andam os homens de Qanaã?

Simão Sabrosa

Estou a ficar com pena do Simãozinho.
O rapaz merecia poder voltar a jogar num grande clube.

29 de julho de 2006

Tudo bons rapazes

Chavéz veio de Córdoba, onde ficou mais um dia para estar com Fidel, e foi à Bielorússia para conversar com Lukashenko, esse paladino da democracia avançada, de quem disse «Encontrei aqui um novo amigo e juntos devemos formar uma equipa, uma equipa combativa»;
A seguir foi ao Irão encontrar-se com Ahmedinejad, esse portento da defesa da liberdade, tendo garantido que o seu país “estará com o Irão em qualquer altura e sob qualquer condição”.

Depois disto, fico chateado quando sei que "tendo sido informado da passagem de Hugo Chavez por Lisboa, em trânsito, o primeiro-ministro português manifestou a vontade de aproveitar esse momento para o encontrar, desejo que se concretizou na sala VIP do aeroporto de Lisboa, entre as 10:00 horas e as 11:45". Claro que fico chateado.

26 de julho de 2006

Fim de ano

Foi hoje que marcámos o fim de mais um ano lectivo na ESFA. Foi o já tradicional "lanche" na nossa matinha.
Fica aqui o registo de uma das obras e respectivo artífice.

(por razões óbvias, não publico a foto do "depois")

25 de julho de 2006

24 de julho de 2006

Desculpem lá...

... mas tenho que voltar ao Graciano Saga.
Façam o favor de ouvir este "Menino do Orfanato" e de apreciar a fina sensibilidade do artista para com este flagelo social.
Ah, Graciano! Se fossem todos assim não havia pedofilia!

22 de julho de 2006

Polícias ou sindicalistas?

Sempre disse que esta coisa de sindicatos de polícias havia de dar para o torto.
Cá está!
Dois polícias foram aposentados compulsivamente na sequência de processos disciplinares que lhe foram instaurados por terem proferido declarações consideradas ofensivas para a hierarquia e o Governo. Que declarações?
Bom, um disse: "Se o anterior primeiro-ministro foi para Bruxelas, mais depressa este vai para o Quénia"
O outro assinou um comunicado onde perguntava se seria preciso “fechar as esquadras a cadeado, como fazem os estudantes deste país”, para que houvesse condições de segurança na PSP e acusou, verbalmente, o director nacional da PSP de “ter perdido a vergonha” e de não interessar “nem para mandar nos escuteiros", e ainda disse que "as nossas propostas têm sido rejeitadas por políticos iluminados que a legam a inconstitucionalidade do uso de lagartas, preferindo-se arriscar a vida dos agentes policiais em nome de valores menores protegidos por alguma cobardia política".

Admito que as declarações dos polícias sejam ofensivas.
Mas há um problema: eles proferiram-nas enquanto agentes da autoridade ou enquanto sindicalistas? Em que situações é que se poderão considerar a coberto do Estatuto Disciplinar? Onde está a fronteira? Não é fácil, pois não?
E há outra questão. Este problema pode pôr-se com sindicalistas de outros sectores da Administração Pública. Veja-se o caso dos sindicatos da Educação. Como irá ser com os sindicatos de professores? Quantas vezes já ouvimos dirigentes sindicais de professores proferir verdadeiras obscenidades relativamente aos titulares do poder político? Poderão vir a ser igualmente sujeitos a processos disciplinares e aposentados?

Eu até sou dos que não encontra na acção dos sindicatos portugueses qualquer vantagem para os trabalhadores (que não para os próprios sindicalistas). Mas mesmo assim…

21 de julho de 2006

O Exame da Ministra

A senhora Ministra foi hoje a exame no Parlamento.
A matéria da prova era a fundamentação da repetição dos exames de Física e de Química. O exame era, pois, difícil. E nestas coisas de exames, é tão mais difícil quanto se está mais mal preparado. Ora, sem surpresa, fartou-se de inventar e "meter os pés pelas mãos". Resultado: "tadinha" da senhora, teve má nota!
Por isso estou triste!
É que a senhora costuma estar bem preparada... mas hoje…
Também é verdade que se tratou de uma decisão sem pés nem cabeça, sabe-se lá se tomada por outro. De qualquer forma, indefensável!
Por isso a senhora saiu fragilizada, e, por isso, estou triste.

Até subscrevo esta parte do editorial do Diário de Notícias:
...
Por entre a pequena polémica da Física e da Química, já desapareceu o fantástico número de negativas a Português, ou a persistência da vergonha absoluta da Matemática, duas áreas nevrálgicas de qualquer sistema educativo.
... A decisão que tomou de admitir a repetição de algumas provas vem ao arrepio da exigência que se tornou a sua imagem de marca. Nessa medida, é indefensável. Mas esta será apenas a primeira negativa de um currículo governativo recheado de positivas. Obviamente, a última coisa que se espera é que desista. Mesmo que os tradicionais corredores da intriga socialista tentem minar a sua autoridade ou margem de manobra no Governo e no sistema educativo.

Também o espero!

19 de julho de 2006

Nojeira (mais uma)

Aqui há uns tempos, insurgi-me com este escândalo na Comissão Disciplinar da Liga de Clubes.
Agora temos outra nojeira semelhante no futebol. Só que, desta vez, vem do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, que, com este acórdão, veio ilibar o jogador. E fê-lo, não por o jogador estar inocente, mas porque o acusador mandou “aperfeiçoar” a acusação. E por que é que a acusação teve de ser aprimorada? Porque apenas com o resultado da análise o arguido não podia ser punido! É necessário que o acusador alegue e prove que o arguido voluntária ministrou ou de qualquer outra forma voluntária introduziu no seu organismo a substância que veio a verificar-se estar no seu corpo.
Isto, meus caros, é escabroso!
Mas vamos parodiar:

Na estrada, um condutor é mandado para e soprar o “balão”. 2,4 g/l.
- O senhor está detido
- Porquê, senhor guarda?
- Aqui o aparelho indica que o senhor tem uma taxa de alcoolemia acima do permitido.
- Pois está bem, senhor guarda. Mas só com esse resultado não posso ser punido. O senhor vai ter de provar que eu bebi voluntariamente! Passe uma boa noite!

...
Até o Secretário de Estado disse que era uma vergonha. E, pior ainda, disse que, num caso igualzinho, um outro jogador tinha sido punido. A diferença é que jogava no Guimarães…
Ai, ai... se isto fosse em Itália...

18 de julho de 2006

O bardo flaviense

Sinto que causou alguma estranheza a minha presente escolha musical. Pimba? O grande Graciano Saga? O cantor emigrante? O bardo flaviense? Um dos ícones da MPP? E não conhecem? Como assim? Como será possível?
Ninguém pode ficar indiferente à sensibilidade deste artista. À harmonia da sua música. À linearidade das suas letras. À subtileza da mensagem...

Pois eu tive a felicidade de tomar contacto com este monstro sagrado através da estudantada coimbrã, que não falta a um concerto do mago! Mas vocês só ouvem as playlists das editoras…

17 de julho de 2006

Open Source


O preço foi bom?

Ora 2.250.000 euros a dividir por 3.700 licenças dá... hummmm... pois... é fazer a conta...

Mas tem razão o Paulo Querido.

De facto, o super acordo do Governo com a Microsoft, que levaria esta a um colossal investimento em Portugal, começa a dar frutos... para o lado do senhor Gates!

15 de julho de 2006

Explicações

Ontem, numa entrevista conduzida por Maria João Avilez, vi e ouvi, com estes que a terra há-de comer, o senhor Primeiro-Ministro dizer que que nas reuniões semanais tem aprendido muito; que tem aprendido muito com o senhor Presidente Aníbal Cavaco Silva.
Ora aqui está! Tinha de haver uma razão qualquer para eu concordar com várias das medidas que o Governo tem tomado:
Sócrates vai às explicações às quintas-feiras!

13 de julho de 2006

Lucros perversos?


Discutiu-se hoje a questão da banca ter aumentado os lucros em 30% mas apenas ter pago mais 15% de impostos. Não chegámos a qualquer consenso.
Alguém sabe?

12 de julho de 2006

Um caso exemplar

De volta à nossa realidadezinha, temos este caso exemplar:

Só que o que é mesmo exemplar não é a indemnização que a GM irá pagar. Para exemplo fica a vergonha da mentira. Da mentira que venderam aos eleitores quando lhes disseram que com o Partido Socialista não haveria mais deslocalizações. Afinal...

Porque ainda estamos no rescaldo do Mundial, cabe aqui dizer que isto é exactamente como o caso do Zidane: os fins não justificam os meios.
E cabe também dizer que, tirando algumas cenas patéticas (ver simplex, socrates.com e choque tecnológico, entre outras) até acho que estão a governar bem. Mas para os que votaram neles... deve ser doloroso.

11 de julho de 2006

O todo e as partes

Zidane foi designado pela FIFA como o melhor jogador do Mundial de 2006 e logo correu por aí um coro de protestos. Uma absoluta injustiça, clama-se.
Pretenderia esta legião de descontentes que a FIFA tivesse olhado para o comportamento de Zidane, que o tivesse colocado nos pratos da balança a par da sua habilidade para jogar a bola, e que tivesse concluído que uma não podia apagar o outro.
Devo dizer que faço parte desta corja de protestantes. Também eu acho que a FIFA, nos seus critérios de avaliação, devia integrar valores como, por exemplo, a ética. E aí… ai, ai, Zidane…
O problema é que nós passamos a vida a fazer compartimentações. A separar as partes do todo. Sobretudo quando apreciamos “o homem”, raramente nos detemos numa perspectiva global, holística. Tendemos a apreciar só uma parte “do” homem. É por isso que é vulgar dizermos que um jogador é muito bom, embora abuse do “mergulho” ou dos pitons, e que um apresentador de TV é excelente, embora tenha certos hábitos que francamente…
Isto para já nem falar das vezes em que elegemos presidente um homem que, embora com obra feita, não é um modelo de honestidade, e que, por vezes, até tem processos pendentes na justiça.
E até damos um prémio Nobel a um homem que se distinguiu como terrorista!
Não nos queixemos, pois.
Afinal, a eleição era “só” para melhor jogador. Nem sequer era para melhor “desportista”.

9 de julho de 2006

Regresso ao futuro


Este modelo fotográfico e conhecido deambulador de passerelles marcou um golão.

A nação vermelhusca não vai deixar de nos azucrinar durante muuuuiiiito tempo!

Arte?



Que isto é uma exposição... é!
Que é sobre o que parece... também é!
Se está ou esteve em Serralves... não tenho a certeza... mas...
...
Deve ser defeito meu, mas não consigo ver nada - nem mesmo a arte - pelo olho do cu.
Mas, pior que tudo, é que com coisas tão jeitosinhas que por aí há, logo o artista tinha de ir fotografar estes destroços. Ora bolas!

5 de julho de 2006

Pensamento

(por SMS)

Liberté, egalité, fraternité, vancifodé!

Gramática portuguesa

(para principantes)

Mulher com muitos predicados não pode ter só um sujeito.

Teoria da Representatividade

A senhora Ministra – a do “peito de rola” – apresentou uma proposta para reduzir de 450 para 300 o número de docentes que se encontram sem dar aulas a exercer funções sindicais (que já foram 1.327!!!), pretendendo distribuí-los segundo o critério da representatividade.
Mas o secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação já veio dizer que a proposta do Ministério da Educação merece o nosso total desacordo. Os critérios definidos desvirtuam a realidade porque medem apenas o número de quotizações de cada sindicato, o que não é suficiente para apurar o número de sócios.
E não está sozinho nesta luta. Também o secretário-geral de uma coisa que eu nem conhecia – FENEI – veio lamentar-se: Não chegámos a acordo dado que são ilegais os critérios que o Ministério da Educação quer impor para a distribuição dos créditos sindicais. Para medir a representatividade temos de divulgar o número de sócios e, para isso, dar os seus nomes, o que fere a confidencialidade.

O Azurara manifesta a sua plena solidariedade com esta reivindicação dos sindicalistas. A representatividade não se pode medir pelo número de associados. A representatividade é um conceito abstrato, altamente subjectivo e não é passível de análises quantitativas.
Além de que, como é bom de ver, se isto fosse por diante ainda se poderia vir a saber quantos sócios tem cada sindicato, o que traria sérios incómodos. Se fossem poucos … ai a representatividade. Se fossem muitos … ai as contas das quotas.

Abaixo a teoria da representatividade!

4 de julho de 2006

Dá para tudo!

É verdade.
Enquanto a Europa anda enebriada com o futebol, há quem aproveite o momento para fazer outras coisas. Ninguém dá por nada.

(no Público - papel)

Se não houvesse Mundial isto era assim?

2 de julho de 2006

Mundial


Sofri a ver a "seleçom". Estava a ver que me dava a "solipampa". Então, o amigo Zel sossegou-me, ensinando:

Depois dos 50,
Já não como - saboreio.
Já não tenho forças para amar - só para ser amado.

Claro que não fiquei nada tranquilo...