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29 de abril de 2007

Peregrinos



Lembro-me perfeitamente de ir a Fátima a pé ser um facto assinalável.
Pessoas, sobretudo mulheres, que face a uma adversidade de monta, prometiam à Virgem o sacrifício de ir a Fátima a pé caso as coisas corressem bem.
E era um feito.
Dizia-se: Fulano foi a Fátima a pé… foi promessa... coitado…

Hoje já não é assim. Vulgarizou-se.
Não sei se também é assim por outras terras, mas por aqui não cessa de crescer o número de peregrinos marianos. Gente dos mais diversos estratos sociais, económicos e culturais. Operários, administrativos, quadros, professores, dirigentes, empresários… cada vez é maior o número de pessoas que vão a Fátima a pé.
Mais ou menos por esta época, cedo na madrugada, ou tarde na noite, ei-los que iniciam a marcha que só há-de parar 12 ou mais horas depois, andados que foram 40 ou 50 quilómetros de bermas e valetas, para retomar no dia ou na semana seguinte, até que se alcance Fátima.
E, lá chegados, logo pensam no ano seguinte: para o ano voltamos!

Queira-se ou não, trata-se de um enorme sacrifício.
Desde logo físico; a maioria das pessoas não está hoje habituada a caminhar longas distâncias. Mas, mesmo pondo o físico de lado, basta pensar no tempo gasto; tanto tempo que poderia ser utilizado para fazer coisas mais úteis, mais produtivas e com muito mais gozo.
É por isso que não tenho dúvidas que se trata de um grande sacrifício. Disso não tenho. Nem tenho nada contra quem vai. Pelo contrário, mais que respeitá-los, admiro-os.

O que me intriga é o porquê?
O que fará mover estes peregrinos pedestres?

A ?
Haverá muitos, naturalmente, mas não me parece que se possa aplicar à maioria. Tenho vários amigos entre estes peregrinos recentes e nenhum deles é praticante; nem sequer da missa dominical participam. Ora, a crença, logo o culto mariano – não só em Fátima – é indissociável da Igreja com todos os seus dogmas, rituais e instituições, padres incluídos. É que só existe Virgem Maria dentro da Igreja. Assim, crer é acreditar e aceitar. Aceitar o todo!
O problema é que muitos dos que vão até são ateus ou agnósticos. E contudo…

Então, o que os faz ir?
Opine.

26 de abril de 2007

Impacto Ambiental (2)

Este, pelo contrário, vai ser responsabilizado.


Não havia uma história de "quem se mete com nãoseiquem leva"?

Impacto Ambiental (1)

Ficou bem caro, o embargo!



O responsável não deveria ser chamado ao pagamento do custo em excesso?

21 de abril de 2007

Arqueologia Ferroviária

Ao lado destas obras de engenharia, está esta.
É a tal ligação Lamego - Régua que nunca foi utilizada.
Sempre fomos pródigos nestes fenómenos...
Peso da Régua
(ver em formato grande)

20 de abril de 2007

Palermas



Foram a 4 escolas...


Leram um estudo promovido pelos preservativos Durex...


E pronto!


Foi quanto bastou para que generalizassem:


Há sexo dentro das escolas portuguesas


(na Sábado)

12 de abril de 2007

Engenheiros


Decreto-lei N.º 119/92

Estatuto da Ordem dos Engenheiros

Art.º 3.º


A atribuição do título, o seu uso e o exercício da profissão de engenheiro dependem de inscrição como membro efectivo da Ordem.


Obs:
A conclusão de uma Licenciatura em Engenharia acreditada pela Ordem pode facilitar muito as coisas.
Não sei qual era a situação em 1996. Presentemente, as licenciaturas do ISEL são acreditadas... as da UnI, não.

10 de abril de 2007

Código de conduta

Li na Sulista que está aí a controvérsia sobre a alegada intenção de censurar os blogs.
Um absurdo. A simples ideia me repugna. Totalmente inaceitável.
Felizmente, mesmo que a ideia prolifere, cada vez será mais difícil estabelecer mecanismos que dificultem a liberdade de expressão.

Coisa diferente é a da responsabilidade. Mais propriamente, da auto-responsabilização do blogger. Pelo que escreve... e pelo que permite que escrevam no seu blog.
Daí o meu total acordo com a proposta de Tim O'Reilly (também aqui) para um código de conduta do blogger.
Vou reproduzi-lo aqui sem a veleidade, sequer, de uma tradução:

  1. Take responsibility not just for your own words, but for the comments you allow on your blog;
  2. Label your tolerance level for abusive comments;
  3. Consider eliminating anonymous comments;
  4. Ignore the trolls;
  5. Take the conversation offline, and talk directly, or find an intermediary who can do so;
  6. If you know someone who is behaving badly, tell them so;
  7. Don't say anything online that you wouldn't say in person.
Este último é lindo, não?

9 de abril de 2007

Infalível!


Método mais que seguro.
Não engravidam com toda a certeza!

Mas, meu caro senhor Le Pen, em França não sei, mas em Portugal, e particularmente nestas nossas Terras, convém aumentar as gravidezes. As gravidezes e os partos, claro está!

7 de abril de 2007

Wikipedia


Aplaudo!
Os gestores da Wikipedia bloquearam a inserção de conteúdos na página relativa ao Primeiro-ministro José Sócrates.
Atitude sensata e responsável.
Uma enciclopédia não pode especular. Ficaria descredibilizada.
E mesmo quem o pode fazer (especular) deve apresentar os fundamentos dessa mesma especulação.

5 de abril de 2007

Ó Diabo...


Esta agora...
Estudo do Ministério do Ensino Superior...
Nenhuma licenciatura em 96...
Porra! Nem uma mais as dos respectivos colegas? Nem sequer uma só?

Isto está a ficar feio... Se fosse num outro país...

4 de abril de 2007

Autoridade

Estes senhores (DN/Marktest) fizeram um inquérito e concluíram que 94% dos portugueses desejam que os professores tenham mais autoridade e acham que o governo deve reforçar essa autoridade.

Muito bem!

Mas vamos lá a saber:
Que medidas poderão vir a ser tomadas para aumentar a autoridade dos professores?

Diga de sua justiça. Não se acanhe.

Até vou dar o mote:
Terá cabimento que um professor possa ferrar uma lamparina num aluno malcriado?