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27 de dezembro de 2012

Inexoravelmente Irresistível

O Supremo Tribunal do Iowa, nos EUA, considerou legal o despedimento de uma funcionária porque o patrão se sentia atraído fisicamente por ela. Aparentemente, usava roupa "demasiado justa" que o "distraía" e "ameaçava" destruir o casamento do empregador.
Melissa Nelson, de 32 anos, trabalhou 10 anos no consultório de James Knight, de 53 anos. A mulher do dentista, também colega de trabalho de ambos, sentiu que patrão e empregada se davam tão bem que um dia a tentação podia bater à porta. Vai daí, pediu ao marido que despedisse a empregada.
James consultou o pastor da igreja protestante que frequenta, que o aconselhou a avançar com o despedimento. O dentista não foi o cavaleiro que carrega no apelido, "Knight", mas foi além da letra da lei nos EUA, país em que o despedimento é livre, pagando um mês de indemnização.
O caso chegou ao Supremo Tribunal do Iowa, que se colocou perante um paradigma. "A questão que temos de responder é... pode um empregada que não está envolvida em conduta provocatória ser despedida se o patrão a vê como irresistivelmente atraente", questionou o juiz Edward M. Mansfield.
Pode não ser justo, mas não constitui descriminação, segundo o Código dos Direitos Civis do Iowa, determinou o tribunal, composto por sete homens.


26 de dezembro de 2012

Acidente profissional

Uma técnica superiora da função pública faz uma viagem de trabalho. A certa altura, envolve-se com um homem. Quando estão numa cama de hotel a ter sexo, cai da parede uma lâmpada que fere a mulher na cara, provocando-lhe, além das lesões físicas, profundas sequelas emocionais. Evidentemente, é um acidente de trabalho, merecedor de todas as formas de reparação previstas na lei. Pelo menos assim acaba de entender um tribunal superior na Austrália ao confirmar uma sentença anterior. Segundo os juizes, tudo o que de mau acontece durante uma viagem de trabalho é acidente profissional, logo encontra-se coberto pelo seguro dos funcionários públicos. A mulher continua com uma depressão e ainda não voltou ao trabalho, mas vai ser compensada. O seu nome é que não foi divulgado, por motivos de privacidade


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/funcionaria-publica-magoa-se-ao-ter-sexo-sera-indemnizada-por-acidente-de-trabalho=f774519#ixzz2GD4S139g

25 de dezembro de 2012

BPN - O custo de uma nacionalização

Que interesses obscuros teriam Sócrates e Teixeira para nacionalizarem o banco e assim atirarem milhares de milhões de euros para os contribuintes pagarem?

Esta é que é a investigação que deve ser feita.

24 de dezembro de 2012

BOAS FESTAS

Um cartão de Boas Festas feito com peças do Concerto de Natal na Igreja Paroquial de Paroquial.
Para todos um bom Natal.

23 de dezembro de 2012

Este é um problema ainda MAIOR



Duas perguntas:

1 - Quanto custam aos contribuintes os juros das dívidas destas empresas?

2 - Quais são as empresas portuguesas que batem recordes de dias de greve por ano?

16 de dezembro de 2012

Idade dos professores

Nos tempos das vacas gordas baixámos tanto a idade de reforma que hoje, dados de 2010, apenas 2% dos professores portugueses têm mais de 60 anos.
Vários amigos e ex-colegas, pouco mais velhos do que eu, estão aposentados há vários anos com pensões completas na casa dos 2.800 euros.
Conheço alguns que têm quase tantos anos de aposentação como tiveram de trabalho.
O resultado está à vista. Dramaticamente.


14 de dezembro de 2012

Massacre em Newtown

Como é que os pais irão continuar a levar as crianças à escola?


Como é que as crianças continuarão a ir à escola?


O que faz a loucura e a maldade!

13 de dezembro de 2012

O QUE FALTA PARA REAGIREM?

Falta INCONSCIÊNCIA.

Os professores estão conscientes de que os sacrifícios por que estão a passar se devem ao cumprimento do acordo com os credores assinado pelo PS de Sócrates quando a dívida que acumularam com os seus desmandos se tornou insustentável.

Se fossem insconscientes, gritariam para se rasgar o acordo.

Se fossem insconscientes, defenderiam o não pagamento da dívida.

Se fossem insconscientes, exigiriam que o governo imprimisse notas.

Se fossem insconscientes... sindicalizavam-se!

9 de dezembro de 2012

PAPI - Volta Valter, estás perdoado.


Na área da Educação, uma das primeiras medidas tomadas pelo governo de José Sócrates em 2005, foi, pela mão do Secretário de Estado Valter Lemos, publicar o Despacho 50/2005 para regulamentar os “planos de recuperação” dos alunos. Tratou-se de um normativo marcado pela ideologia eduquesa com o objetivo de conseguir o sucesso (estatístico) dos alunos à custa da desistência dos professores frente a um trabalho burocrático insano - é melhor passar um aluno do que ter de lhe fazer um plano de recuperação.
Digo isto para enfatizar que a lógica dos planos de recuperação foi servida por um despacho legal marcadamente intencional.
Para mais, para garantir o controlo ideológico do trabalho nas escolas, o governo ordenou que a IGE desenvolvesse ações de fiscalização coerciva. Todos nos lembramos das célebres “Inspeções ao Despacho 50” que flagelaram as escolas portuguesas durante vários anos.

Acontece que o atual governo revogou o famigerado Despacho 50.
E, como resquício do eduquês, deixou apenas um simples artigo no normativo – o Despacho Normativo 24-A/2012 – onde alude à elaboração de um Plano de Acompanhamento Pedagógico Individual quando o aluno não atinja os patamares considerados desejáveis, algo que qualquer professor sempre fez, e faz, ainda que apenas oralmente, sempre que se depara com um aluno com dificuldades.

Esta opção do governo deveria ter provocado justas expressões de satisfação por parte dos professores. Trata-se, afinal, do fim da subjugação à burocracia em favor da pedagogia.

Paradoxalmente, o que se lê nos “líderes” dos professores, por exemplo aqui, é rigorosamente o contrário: a saudade dos “planos de recuperação” e o gozo com os alegados futuros “PAPI” é que fazem as parangonas.
Esta esquerda radical, sobretudo quando "ferida de asa", é capaz de tudo.
Uma lástima!

PS:
Se vier a ser publicado algo de semelhante ao Desp. 50 para regulamentar os PAPI, aqui darei a mão à palmatória.

7 de dezembro de 2012

Americans, go home!


Mais um paradoxo.


A quantidade de tipos que por aí andaram a zurzir os imperialistas americanos e que agora andam destroçados por eles estarem a abandonar os Açores.


Lamentável.

6 de dezembro de 2012

Fiquei apreensivo

Muito apreensivo.

Aqui por Mangualde também há várias professores deprimidas, também já houve professores de Educação Física a pintar os campos de jogos, também já houve professores de Educação Visual a pintar paredes de salas e também já houve professoras a servir à mesa.

Se a Ana Leal da TVI sabe disto... está o caldo entornado!

4 de dezembro de 2012

Grande ranking

Pelo menos, esquisitoConsta lá que entre 1 de janeiro e 30 de novembro de 2012 o Sporting (44) foi melhor que o Porto (69) e o Benfica (86).Há coisas fantásticas!


29 de novembro de 2012

Educação comparticipada


Não tenho assim tanta certeza como Jorge Miranda.
Contudo, a partir do momento em que o Governo aprovou a extensão da escolaridade obrigatória até aos 18 anos, não faz sentido falar de propinas.
O problema está, exatamente, nessa extensão. Foi asneira!
País que não tem dinheiro...

20 de novembro de 2012

Insólito em Macau

Félix da Costa, piloto português, venceu o Grande Prémio de Macau em Fórmula 3.
No podium, chegada a hora de subir as bandeiras e tocar o hino... saiu um acoisa qualquer que não "A Portuguesa".
Bronca! Um coro de assobios. E o hino acabou por ser cantado pelos espetadores.
Lastimável... mas bonito de se ver.

8 de novembro de 2012

Isabel Jonet

Dizem que passou de bestial a besta.
Deve ser porque lhes doeu ouvir estas verdades.
Apercebi-me bem disto no tempo em que andei na política: a malta fica zangada quando lhe dizem a verdade; a malta quer que lhe digam aquilo que quer ouvir, mesmo sabendo que é mentira ou impossível.

1 de novembro de 2012

Mantenham-se tesos


Mantenham-se firmes porque a coisa não tem pés para andar. Não se pode anular um concurso com base no incumprimento de instruções posteriores ao mesmo. Força aí!

Agora o que é vergonhoso é haver associações nacionais de diretores que tomam posições contra os diretores e contra a autonomia das escolas. Uma lástima. Bem fiz eu que nunca aceitei associar-me a qualquer delas. Logo vi que mais não eram do que instrumentos de ação política da esquerda portuguesa.

29 de outubro de 2012

Repensar as funções do Estado

Roberto Carneiro tem razão.
O Estado deve garantir a todos os cidadãos o acesso gratuito a determinados serviços. A Educação é um deles. Só que, nesta matéria, não pode haver tabus:
Se uma organização privada garante a prestação do serviço com a qualidade necessária e com custos inferiores, porque não há-de ser concessionado esse mesmo serviço?
Por razões ideológicas?
Não me parece aceitável.
Ora, em matéria de Educação, veio o Tribunal de Contas informar que, em média, as escolas privadas financiadas pelo Estado têm um custo por aluno inferior ao da média das escolas estatais com os mesmos níveis de ensino.
Então, porquê a guerra a estas escolas privadas?

Pela minha parte, sempre defendi a concessão de serviços.
A este propósito, lembro-me que era eu vereador na Câmara de Mangualde quando se iniciou o programa das Atividades de Enriquecimento Curricular - AEC. Ora, ao contrário do que fizeram muitas câmaras, não se enveredou pela contratação direta dos professores, gestão de horários, gestão de substituições, processamento de vencimentos, etc. Não. Entendeu-se abrir concurso e adjudicar o serviço a empresas privadas. Os critérios de ponderação das candidaturas incluíam dois fatores: menor custo para o município e maior valor/hora a pagar aos professores.
O sistema funcionou muito bem sem ter havido necessidade de aumentar a "máquina" da autarquia.
Tanto quanto sei, ainda hoje funciona assim.

26 de outubro de 2012

Custo médio por aluno

O Tribunal de Contas acaba de concluir que no ano letivo de 2009/2010, o custo médio por aluno nas escolas públicas do ensino não superior foi de 4.415,45 €.
Em Mangualde contabilizamos por ano civil.
Em 2010, um ano atípico - até julho as escolas funcionaram de forma independente e agregaram-se em agosto - o nosso custo médio foi de 4.448,71€.
Muito perto do valor nacional.

25 de outubro de 2012

Percebo que muitos achem uma heresia

No blogue do Dr. Paulo Guinote, a propósito dos impostos que os portugueses estão dispostos a pagar em troca do Estado Social, escrevi assim:

Dr. Guinote, em boa verdade, os funcionários públicos não pagam impostos.O que na realidade se passa é que, aos funcionários públicos, é deduzida uma parte, atualmente uma grande parte, do dinheiro dos impostos que lhes é atribuído a título de vencimento. 
Eu, que sou antigo nesta vida, lembro-me bem do tempo em que não pagava impostos e apenas descontava para a CGA. Depois, mais tarde, veio o “Novo Sistema Retributivo”, aumentaram-me o vencimento e… passei a pagar imposto.
Ó meus senhores, o estrilho que isto deu... Até direito a um post específico tive. Uma enorme animação.

E contudo...

Mas até os compreendo. A maioria dos comentadores é nova de mais para se lembrar do tempo em que os funcionários públicos apenas faziam descontos, sobre o vencimento, para a Caixa Geral de Aposentações e a ADSE, enquanto a malta da privada descontava Imposto Profissional e Segurança Social.
Gente nova.
Gente que ainda não trabalhava em 1989 quando entrou em vigor o Novo Sistema Retributivo da Função Pública.
Gente que desconhece que, naquela altura, as remunerações da FP foram aumentadas para que os funcionários começassem a descontar IRS.
E então... riem-se desbragadamente da minha tonteria.

Fossem eles da minha idade e saberiam que só pagam IRS porque nos aumentaram o vencimento para que o pudessemos pagar.

24 de outubro de 2012

Até Alberto Contador

Contador, ciclista que até à data não recolhia a minha simpatia, embora tenha tido grandes desinteligências com Lance Armstrong, não se coibiu de sair em defesa do campeão.
Subiu na minha consideração.


22 de outubro de 2012

Armstrong e o processo de Kafka

Basta uma frase para se perceber toda a tramoia:

'O responsável da UCI pediu desculpa pelo facto de o organismo não ter conseguido "apanhar cada um deles em flagrante e expulsá-los do desporto naquela época" e reafirmou que não vai pedir a demissão.'

Calma. Não apanhou em flagrante nem em diferido. Simplesmente não apanhou, nunca.
Mas porque não apanhou?
Será que não fez os controlos regulamentares de sangue e urina?
Fez, sim. Centenas deles. Todos foram negativos!
Então, Armstrong violou o quê?

Vai daí, coagiram uma série de tipos apanhados pelo controlo anti doping a testemunharem em troca de penas leves.

Uma lástima!

Além do mais, estes tipos desacreditaram a ciência: daqui em diante um controle anti doping vale ZERO.

19 de outubro de 2012

PAIS E ALUNOS CONTRA SINDICALISMOS

Toda a gente - pais, alunos e direção - queria aqueles professores.
Mas lá veio aquela palermice do sindicalismo e fez asneira da grossa.

Agora aguentem-se com a bronca.

Espero que a direção da escola não se borre de medo e mantenha que os critérios não são ilegais.

17 de outubro de 2012

Não pagas, não comes!



Uma escola de Quarteira não serviu almoço a alguns alunos cujos pais têm em dívida o pagamento do referido serviço.
O Ministro Nuno Crato, sentindo-se pressionado pela voz da rua - é sempre uma lástima quando um governo se sente coagido pela rua - apressou-se a mandar a IGEC à escola averiguar do sucedido.
Lamentável!
Com esta precipitação, Nuno Crato demonstra desconhecer como funciona o serviço de refeições nas escolas portuguesas, o que não é bom.

E como é que funciona?
Pois bem, só existem problemas de falta de pagamento com crianças do pré-escolar e do 1.º ciclo. É que a partir do 5.º ano, os alunos procedem à aquisição diária da senha para a refeição. Logo, não há atrasos de pagamento.
Todavia, no pré e no 1.º ciclo, as coisas não são assim. Nestes escalões etários, o serviço de almoço não é, na imensa maioria dos casos, organizado pelas escolas; o mais comum é ser da responsabilidade da autarquia local - Câmara ou Junta de Freguesia -, em segundo lugar surgem as associações de pais e só muito raramente - nem conheço nenhum caso - será a própria escola.
Nestes casos, os alunos não compram a senha diariamente; pagam ao fim do mês.
Ora, lá vem um mês em que, seja qual for a razão, que agora não interessa, o pagamento não é feito. Contudo, por razões humanitárias, o almoço não é cortado. A criança almoça na mesma e avisam-se os pais. Mas lá vem mais um mês sem pagamento e depois outro, e a coisa vai somando... 
Como cada almoço custa 1,46€ (para alunos sem qualquer subsídio), ao fim do mês são cerca de 30€; ao fim de 3 meses, já são 90€. E a dívida vai aumentando... Repare-se que, se um pai nunca tiver pago - situação não tão rara quanto isso - ao fim de 3 anos deve quase mil euros!!!
Às tantas, quando a autarquia percebe que o calote geral já chega a dezenas de milhar de euros, as campainhas desatam a tocar. Nessa altura, lá segue mais um ultimato para os pais incumpridores e segue a ordem para a escola: "Não servir almoço a Fulano, Sicrano, Beltrano...". E a escola, obviamente, cumpre...
Então, logo no dia seguinte, sai a notícia no Correio da Manhã e na TVI.

É assim e Nuno Crato devia sabê-lo. Não devia precisar de enviar qualquer inspetor.

No meu agrupamento de escolas também há casos destes. Há-os e há muitos anos. A Câmara fala em cerca de 30 mil euros. De resto, não concordo nada que se culpe a crise. As dívidas dos almoços já existem há muitos anos. E mais: na esmagadora maioria dos casos, os calotes surgem por negligência ou parasitismo e não por pobreza..

Machadada na Autonomia



Já a publicação do DL 132/2012 tinha sido uma cedência ao sindicalismo e ao populismo conforme aqui denunciei. Só que, agora, com uma simples Circular, o MEC arromba com a pouca autonomia que as escolas detinham em matéria de contratação de professores.
É que a Circular B12029396X (que ainda não recebi oficialmente) vai muito para além do texto legal. De facto, o Art.º 39.º do DL 132/2012:
  1. Torna obrigatória a utilização de 2 critérios: graduação profissional (50%) e entrevista ou avaliação curricular (50%) – ponto 6;
  2. Determina que os candidatos sejam “primeiro” ordenados pela graduação profissional – ponto 8;
  3. Estabelece que as entrevistas se realizem em tranches de 5 candidatos até satisfação das necessidades – ponto 9.
E mais não diz.

Ora, a Circular, na prática, vem tornar absolutamente desnecessária a entrevista, uma vez que “só admite que se prossiga para a tranche seguinte, se dos cinco candidatos a avaliar, não for possível a seleção dos necessários para preenchimento dos horários em concurso, por não reunirem os requisitos de admissão ou por não comprovarem documentalmente os elementos da candidatura, quando solicitados”.
Ou seja, dos 5 primeiros, um qualquer há-de servir, seja ele o maior totó da paróquia! Basta ter graduação profissional.
Resumindo, para quê fazer entrevistas? Para perder tempo?

Só que, acontece que esta especificidade, pura e simplesmente, não consta do Decreto-Lei, tratando-se de mera interpretação (?) do Diretor-Geral, agora comunicada às direções das escolas na forma de ordem de superior hierárquico.
E, assim sendo, esta ordem apenas se pode cumprir para casos futuros.
Quanto aos concursos já realizados, apenas poderão ser anulados no caso de terem sido violadas normas legais, nomeadamente as do DL 132/2012. Se a lei foi cumprida mas só o 23.º foi selecionado, tudo bem, Não se poderá anular o concurso.
E quanto a processos disciplinares aos diretores por incumprimento de uma circular posterior, bem podem tirar o cavalinho da chuva…

E, ó senhores, já havia por aí tantos gajos a salivar…

Dos critérios proibidos pela Circular, nem falo. Só pergunto como é que, então, se faz uma “entrevista de avaliação de competências”?

Por sorte, por pura sorte, não tenho nenhum caso enquadrável. Mas só por sorte!

16 de outubro de 2012

Cortar na despesa

Exato!
Mas com esta estrutura de despesa, pode cortar-se ONDE?

Ah! Já sei:
Despedem-se funcionários públicos e baixam-se as pensões de reforma.

15 de outubro de 2012

Acho muito bem

Se o processo concursal não seguiu as nos mormas legais, deve ser anulado.
E mais, deve ser responsabilizado quem andou ao arrepio da Lei!



14 de outubro de 2012

Caça às bruxas

Vamos imaginar que sou um grande viajante de autoestradas e que ando muito depressa.
Vamos imaginar que, apesar disso, nunca fui apanhado pelos controlos de velocidade. Os mesmos, os mesmíssimos radares que apanharam milhentos tipos, a mim, nunca me caçaram. Zero. Carta limpa!
Um belo dia, um tipo que costumava viajar comigo e que tinha sido apanhado em excesso de velocidade, foi dizer à GNR que eu sempre andei a 180.
Vai daí, a GNR moveu-me um processo, quer multar-me e quer tirar-me a carta para o resto da vida.
Está mesmo a ver-se que a GNR não tem qualquer chance.
O juíz sempre lhes perguntará que se têm algum controle de velocidade positivo, ou se só há um ou outro ressabiado a tentar aliviar a respetiva pena. Portanto, em sede de justiça... népias!

Ora, é exatamente isto que a USADA está a fazer a Lance Armstrong.
Não tem qualquer controlo positivo de drogas do homem mas... que interessa isso? Tem uma série de tipos apanhados com doping a dizer que o Lance TAMBÉM se dopava, para ver se safam melhor.

É uma vergonha.
Espero que a UCI lhes diga para meterem o processo num certo sítio.

12 de outubro de 2012

"Bomba atómica fiscal"

Fui ler a minha nota de liquidação de IRS do ano passado, 2011.
Tendo em conta o nosso rendimento, meu e da minha mulher, e como o coeficiente conjugal é 2, ficámos no escalão 3 (rendimento coletável entre 18 mil e 42 mil euros) pagando 35,5% de IRS.
No ano atual, 2012, teremos um rendimento inferior - 2 subsídios a menos - e vamos manter-nos no mesmo escalão.
Em 2013 iremos receber mais do que em 2012 (1 subsídio) mas menos do que em 2011.
Olhando para aquela que será a nova tabela, ficaremos no escalão de 20 mil a 40 mil euros e pagaremos 37%.
Significa isto que em 2013 iremos pagar mais 1,5% de IRS do que em 2012.
Para além disto, pagaremos uma sobretaxa de 4%.
Ou seja, pagaremos mais 5,5% de IRS em 2013 do que em 2012.

Mas... em 2012 vão pagar-nos um dos subsídios, o que, grosso modo, corresponde a 7% de aumento relativamente a 2012.

Então, ou me está a falhar algo de muito grave, ou ainda vou ficar 1,5% de ganho.
 


11 de outubro de 2012

Vai uma subscriçãozinha?

Coitadinho do Paulo Campos.
Não lhe chega o ordenado de deputado; tem de ser ajuudado pelos pais, coitado.

Pois eu estou disponível para uma contribuição solidária:
Solidarizo-me com todos aqueles que o acusem de gestão danosa!

Opção despesista

Parece que afinal o PS não comprou carros novos.
Zorrinho veio dizer que fez contratos de ALD novos para 4 viaturas novas porque é essa a opção mais económica.
É falso!
Mais económico teria sido adquirir os carros que vinham usando pelo valor residual ou negocial.
Só que... não seriam "novos"... 
E o PS gosta de coisas novas. É só lembrar as estradas novas. Novas e... "sem custos"!!!

10 de outubro de 2012

Quanto custa um aluno?


Um tema crítico no atual debate da Educação, é o do custo de um aluno na escola pública.

Ao que consta, o Governo tem intenção de vir a publicitar os custos reais da Educação. Espero que não se fique pela intenção e passe rapidamente à ação.
De facto, o conhecimento deste número é fundamental.
É-o, desde logo, para o cidadão em geral, que deve ficar a saber que o Ensino não é à borla, que custa dinheiro e, mais ainda, quanto custa. Talvez assim se viesse a dar o devido valor à Escola e a quem lá trabalha.
Mas é-o, também, por outra questão relevante: a de saber se as escolas privadas têm custos inferiores aos das públicas, como se tem vindo a sugerir um pouco por toda a blogosfera e restantes meios de comunicação, o que nos leva para o campo do financiamento público das escolas privadas.

Entretanto, enquanto não surgem números nacionais, as Escolas de Mangualde publicaram o seu custo por aluno relativamente aos últimos três anos. Da sua leitura pode retirar-se, de imediato, uma conclusão: depois de estabilizado o agrupamento, o custo por aluno decresceu cerca de 260 euros por ano (6,2%), o que não deixa de ser um achado interessante.

Ressalta, todavia, uma nota de consternação: o número de alunos, em dois anos, decresceu em 213, quase 7%, o que é muito preocupante.  A este ritmo, em breve deixaremos de ter escolas em aldeias. Caminhamos para a desertificação!

9 de outubro de 2012

IMPERDOÁVEL

Então estes tipos não são o supra-sumo do suco da barbatana?
E afinal...


FMI reconhece que calculou mal o impacto da austeridade na economia

7 de outubro de 2012

Despesa pública: cortar ou não cortar?



Este quadro é especialmente importante para aqueles que pensam que "prestações sociais" são despesas exóticas, ignorando que é aqui que se contabiizam as pensões de reforma, os subsídios de desemprego, o RSI, outros subsídios e as restantes medidas de proteção social, e para os que pensam que o Orçamento da Segurança Social é independente do Orçamento do Estado.

Mas vamos à questão:
Esta situação explosiva resolve-se exclusivamente com o aumento de impostos, como parece ser intenção do Governo?
No meu entender, não.

De facto, contra mim falando, defendo:

  • Manutenção do ritmo de corte dos "consumos intermédios";
  • Corte dos vencimentos da função pública e das pensões de reforma em 25% relativamente a 2011;
  • Manutenção dos atuais escalões de IRS;
  • Aumento da taxa dos 2 últimos escalões de IRS para 45% e 50%;
  • Sobretaxa média de 5% de IRS, progressiva, para trabalhadores do setor privado
Desta forma, diminuía-se a despesa com o setor público, sustentadamente, e aumentava-se a receita fiscal.

E se o Constitucional estrebuchasse... entregava-se-lhe a chave...

Como se a gente não soubesse...


"Duarte Gomes surpreendeu jovens árbitros ao

assumir-se adepto do Benfica"


6 de outubro de 2012

Quem fez PPPs ?

Está aqui um trabalho interessante da Visão, embora a versão em papel seja mais completa e esclarecedora.

Em tempos, também eu defendi uma PPP no meu concelho de Mangualde. Hoje, voltaria a defendê-la.
Tinha o valor de 40 milhões de euros e custaria rendas de 3 milhões durante 27 anos.
O concelho ficaria um "brinquinho". Todas as infraestruturas feitas e mantidas, novas escolas, novas acessibilidades, novas ETAR, novos espaços industriais, novos espaços de lazer, enfim, tudo feito.
Claro que esta PPP tinha um problema: durante os 30 anos seguintes, os sucessivos executivos camarários pouco mais poderiam fazer do que a gestão corrente. O que nem seria grande problema, uma vez que todas as obras necessárias estariam feitas e com manutenção assegurada.
Infelizmente, o executivo era minoritário e a iniciativa acabou chumbada.

De qualquer forma, o conceito de PPP é muito interessante, só que deve ser usado com moderação.
Os socialistas, não só não foram moderados, como fizeram contratos escandalosamente ruinosos para a parte pública.
Os resultados estão à vista.

5 de outubro de 2012

Professores: escolher os melhores


Hoje não vou falar de concursos mas sim da escolha dos coordenadores de departamento curricular.
É que, nesta semana, decorreram as eleições para coordenador na escola onde trabalho, um agrupamento com mais de 300 professores.
Eleições porque, numa vergonhosa cedência ao sindicalismo e ao populismo, o governo retirou aos diretores a competência para nomearem a sua própria equipa de trabalho. Ora, se é certo que aos diretores do tipo “tanto me faz” esta questão não é relevante, para aqueles – a maioria – que se preocupam com a qualidade da sua escola e os resultados dos seus alunos, esta limitação é tremendamente importante, pois poderão ver-se a braços com a eleição de um coordenador com quem têm graves desinteligências profissionais e pessoais inviabilizadoras de qualquer tipo de colaboração ou relação.
Pois bem, aconteceu uma coisa assaz curiosa e gratificante:
Em 4 dos 6 departamentos existentes, 1 dos 3 professores elegíveis nas condições legais era aquele que vinha desempenhando as funções de coordenador por ter sido nomeado no contexto do anterior regime jurídico.
Ora, acontece que todos eles, os “recandidatos”, venceram as respetivas eleições por larga margem. Isto é, aquelas que tinham sido as escolhas pessoais do diretor, acabaram por ser aclamadas em processo eleitoral!

E ainda há quem diga que os diretores não sabem escolher…

2 de outubro de 2012

Será doença?

Enjoado com aquele joguinho merdoso de tique-taque, dei comigo a torcer pelos lampiões. Credo!
Isto, para além das simulações e das cacetadas que o Barça não hesita em dar e fazer.
Para bem, perdiam os dois!

28 de setembro de 2012

Cedências aos sindicatos


Desta vez tenho de concordar com Manuel Pereira, da ANDE. Acho que é a primeira vez que concordo com algo que diz. Mas agora tem razão: O PROCESSO DE SELEÇÃO DE PROFESSORES TORNOU-SE UMA ABERRAÇÃO.
Para resolver o problema, a receita é muito simples:
DAR AUTONOMIA À ESCOLA!
Deixar que a escola defina os seus critérios de seleção sem qualquer ingerência.
Os candidatos que se sintam defraudados devem apresentar queixa no tribunal.
E é aqui que os sindicatos deveriam entrar: patrocinando os seus associados.

Todas as outras alternativas são centralistas e cegas. Não permitem que a escola escolha. Não prestam!

26 de setembro de 2012

Turismo de Portugal

Quero lá saber se uma cena foi manipulada. O que interessa é que considero o filme extraordinariamente bem elaborado. Por isso tem ganho prémios além fronteiras.
Também com a massa toda que custou...

A DÍVIDA EXISTE MESMO?

Ainda há muitas pessoas que não fazem ideia de como chegámos a este lamentável estado do nosso Estado.
Ora, com o seu normal sentido de humor, JCD explica o fenómeno com enorme simplicidade.

É SÓ LER, Senhores. Está AQUI.


24 de setembro de 2012

Professores: escolher os melhores


Seguindo um link, vim a dar com o blogue de um colega diretor de um agrupamento de escolas, neste caso o Agrupamento de Darque, em Viana do Castelo. Diz ele, resumidamente, que as escolas não devem selecionar os seus professores. E não o devem porque, ao fazê-lo, estão a criar injustiças, uma vez que os critérios normalmente utilizados não permitem que os candidatos disputem os lugares em igualdade de condições. Mais propriamente, o colega insurge-se contra os conceitos de “recondução” e de “renovação” de professores contratados.

Achei bizarra esta posição, sobretudo por vir de alguém que tem a responsabilidade pelo bom funcionamento da sua escola, para mais, no caso em apreço, um TEIP, onde a margem de autonomia para contratações de escola é substancialmente maior do que numa outra escola.

Intrigado, fui ver quais os critérios que este colega adota para seleção de professores e verifiquei que reduz a sua fatia de autonomia - 50% do peso total - à graduação profissional dos candidatos, à qual adiciona 1 ponto relativo à ADD, que pressupõe ter sido, para todos, de Bom ou superior. Desta forma, nos 50% do peso que é da competência da escola, acaba por repetir o critério utilizado nos 50% determinados pelo MEC.

Como já referi, considero esta opção uma completa bizarria. O colega comporta-se como se lhe fosse indiferente ter um professor ou outro; como se os professores fossem todos iguais e capazes de igual prestação; no fundo, quase como quem compra melões: só se sabe são abóboras depois de os abrir e provar...

Defendo exatamente o contrário.

Se um professor teve um bom desempenho – fator de observação absolutamente objetivo -, se vestiu a camisola, se a suou… por que não propor-lhe a recondução? E, se a recondução não for possível, por que não ajustar critérios que potenciem a probabilidade de voltar a ficar na escola? A dedicação e os bons resultados não contam para nada? Discordo.

Dir-se-á que os candidatos ficam em condições desiguais. E ficam mesmo! E intencionalmente. É que “este”  já cá trabalhou e com boa performance e os outros só aparecem agora, e só aparecem por não terem lugar na escola onde realmente queriam trabalhar!

Há ainda um outro fator que me leva a discordar profundamente do pensamento do colega de Darque. A falta de justiça do critério que utiliza – a graduação profissional.

De facto, como bem se sabe, os professores contratados são, por norma, jovens em que o maior peso na graduação profissional reside na classificação académica. Ora, classificações académicas há muitas e muito variáveis com a Universidade onde se graduaram. Dificilmente se pode fazer equivaler um 13 no IST a um 13 no Politécnico de ….

Ou seja, o critério da graduação profissional é tão injusto como qualquer outro.

21 de setembro de 2012

MEMORANDO DE ENTENDIMENTO

É ler, senhores. É ler. É ler tudo, sff.
Foi assinado em Maio de 2011 pelo governo socialista.
Agora, dizem que não estão lá as medida com que se comprometeram.
Mas é só ler. Está tudo AQUI no Memorando de Entendimento.

Amnésicos, mentirosos ou ambos?

Negociaram, assinaram e agora esqueceram-se.
A falta de caráter é gritante.

20 de setembro de 2012

Com que então, "só"?


E ainda dizem ""?
Bom, é bem verdade que devia reduzir muito mais. Para bem, 100%.
Aliás, as empresas não deviam pagar qualquer tipo de impostos. Uma empresa - que dá emprego e cria riqueza - não devia pagar impostos.
Impostos, deviam pagar os sócios ou acionistas quando recebessem lucros ou dividendos.
O Estado até poderia manter saciado o seu voraz apetite, mas o tecido económico ganharia outra pujança.

Só defende o aumento da carga fiscal das empresas quem pensa que os empresários são ladrões. Palermas que nunca foram empresários nem fazem ideia do que é a vida da maioria dos empresários.

17 de setembro de 2012

Se eu me chamasse Pedro Passos Coelho,

Já teria batido com a porta e deixado um bilhete em cima da secretária:

Sol na eira e chuva no nabal

O presidente da CIP defendeu hoje a redução da Taxa Social Única (TSU) como “factor de competitividade” para as empresas exportadoras mas não através do modelo anunciado pelo primeiro-ministro, que considerou “errado” e gerador de um “tsunami” social.
...
António Saraiva disse ter prontas várias propostas para apresentar ao Governo, mas rejeitou avançar com qualquer uma delas aos jornalistas.



Se este figurão não vier a apresentar uma proposta alternativa, credível e quantificada, deve ser apedrejado. E eu estou aqui para ser o primeiro.

15 de setembro de 2012

14 de setembro de 2012

Sondagem: PS à frente


Não tem problema nenhum.

Por mim podem ir para o governo à vontade.


Só me assustam duas questões:


  • Voltarem à política do despesismo e do endividamento
  • Restaurarem o eduquês


Fora isso... tá-se!

Imposto extra sobre as PPP

Para se ter uma ideia do nível de irrealismo a que se chegou, a alternativa do líder da oposição para pagar o défice é um imposto em que quem paga é o Estado.

(João Miranda, Blasfémias)

TóZé Seguro - a vacuidade irresponsável!

13 de setembro de 2012

Qualquer merdas é jornalista

No corpo da notícia do Público pode ler-se:

"... mas ontem o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ao PÚBLICO, é que aquele número foi alcançado contabilizando os mais de 100 mil adultos que em 2008/2009, ano que utilizou como referência, estavam inscritos nas Novas Oportunidades, um programa entretanto extinto e que no ano lectivo passado - cujos dados serviram de termos de comparação - já se encontrava moribundo."

Ora, tanto quanto se sabe, o que está em extinção são os Centros Novas Oportunidades, os CNO, e não o Programa Novas Oportunidades (NO)"
De facto, o NO tinha uma abrangência muito vasta e incluía ofertas como os Cursos Profissionais do Secundário, os Cursos de Aprendizagem, os Cursos EFA... ... e, finalmente, o processo de RVCC.
Acontece que, de todas estas variantes, a única que foi afetada, e apenas recentemente, foi o sistema de RVCC. Tudo o resto continua a funcionar na mesma exata forma do que nos tempos do "engenheiro".
Isto é, na realidade, o programa NO não foi extinto nem está moribundo. Apenas uma das suas componentes está em vias de extinção.

Conclusão:
A jornalista fez a notícia - com o objetivo de criar um grande título - de forma grotescamente descuidada, sem ter estudado a matéria. Lamentável!

Se fosse no Correio da Manhã, eu nem falava. Mas no Público... porra, pá!

Já agora, foram os adultos inscritos em RVCC que andaram, nos últimos 4 anos, a disfarçar a quebra inexorável do número de alunos que vem desde os anos 80.