Como forma de diminuir a nossa dependência do petróleo, o ministro Álvaro Barreto terá anunciado um conjunto de medidas, entre as quais se destacam a instalação de um vasto sistema de aerogeradores, a construção de mais hidroeléctricas, e o aumento forçado da utilização dos transportes públicos, pela eventual aplicação de taxas à circulação de ligeiros nas cidades (como existe em Londres).
Mal!
A utilização da energia eólica, embora muito promitente, tarda em se apresentar como verdadeira alternativa energética. Para produzir o equivalente da central do Carregado era necessário enxamear as nossas serras de “ventoinhas”.
As barragens têm o problema que se conhece: ou se encontra algum traço feito por alguém anterior à nacionalidade (ou será à implantação da República) o qual deve ser preservado a qualquer preço, ou então, “aqui d’el-rei” que se está a pôr em risco o equilíbrio ecológico da região.
A introdução de taxas, como é de prever, levará o povo para a rua. Nesse sentido já se pronunciou o novel líder socialista, alegando que a rede de transportes públicos não está suficientemente desenvolvida para ser uma verdadeira alternativa ao transporte particular. Por falar nisto: este maratonista militante não era um dos defensores da “cidade para os peões”, um paladino dos “dias-sem-carros”?
É por estas evidências que insisto. Se, de uma forma ou de outra, o Governo está condenado a “levar porrada”, então que a leve por uma boa causa. Então que resolva, definitivamente, o problema da energia eléctrica. Faça como os outros países:
Invista numa central NUCLEAR!
Até pode ser de fissão.
2 comentários:
O cavalheiro está a ser pessimista...e provocador...parece-me! E mais não digo, pois o tempo foge...Boas..
Minha Senhora,
Não sou pessimista. Provocador, talvez, um pouco.
Mas, nesta questão concreta, estava apenas a ser pragmático.
Acredite.
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