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18 de maio de 2005

Abéculas

Andam por aí uns tipos a dizer que o concurso de professores deste ano correu bem. Que os sindicatos não se queixam. E que, por isso, os professores vão deixar de "andar com a casa às costas".
De facto, há cada abécula neste mundo!
Ainda não lhes passou pela cabeça que os professores andam com a casa às costas PORQUE há um concurso (nacional, ou regional, ou distrital)?

4 comentários:

Agnelo Figueiredo disse...

Querida Sulista,
Assim não vais longe. Deitares-te à mesma hora que eu, está bem. Mas levantares-te de madrugada, NÃO.
Logo respondo ao e-mail
Azurara

Anónimo disse...

azurara
tenta ser objectivo...
eu não acredito que o concurso venha a correr bem.. com este sistema de concursos as coisas não podem funcionar.
mas a verdade é que estão a correr normalmente. os concursos que existem com os defeitos todos estão normais.... como deve ser.
por isso não te enerves.. reconheço que tens uma diferença em relação ao ano passado.As coisas estão a ser conduzidas com mais cuidado. simples... não temos a tia de cascais como ministra
mocho

Anónimo disse...

E o que é que a tia de Cascais, que é Ministra, tem a vêr com os concursos? Por acaso é técnica de informática? Ou chegou ao Ministério, sentou-se na cadeira de controlo dos concursos (tipo cadeira do Raul Solnado para os desempregados da família)e disse que não estava para ninguém?
Quem controla o desenrolar dos concursos é o funcionalismo. E ao funcionalismo do Ministério da Educação, o ano passado, coube a honrosa missão de dar a partida para tudo o que se seguiu com o Governo do Santana Lopes. A nível de funcionalismo Público. Porque a nível político quem deu o sinal de partida foi o próprio Santana Lopes, ao aceitar ser Primeiro Ministro naquelas condições, tão desconfortáveis quanto humilhantes para ele, Santana Lopes.
É óbvio que este ano o concurso vai correr como normalmente, com erros e atropelos que vão ser entendidos como normais. E se forem erros e atropelos fora do normal a comunicação social se encarregará de os não vêr e portanto de não lhes dar visibilidade.

Agnelo Figueiredo disse...

Tem toda a razão o "a mim me parece". Os erros do ano anterior, como se veio a demonstrar, foram de nível técnico e não de decisão política.
O que eu quero evidenciar é que, enquanto não houver instrumentos de estabilização, os professores continuarão a circular feitos "baratas tontas"
Azurara