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23 de maio de 2005

Colaboracionistas


(no Público)
Morrem assim, como cães.
Colaborar com o Ocidente, desejar a liberdade e repudiar o medievalismo, é trair o Islão.

15 comentários:

Elise disse...

A dôr deste povo que só conhece a morte no seu dia a dia...Primeiro com Saddam, agora com a Al Qaeda.

Que tenham paz o mais breve possível.

Anónimo disse...

Elise

"Primeiro com Saddam, agora com a Al Qaeda".
Os americanos e os ingleses não passaram pelo Iraque, Elise? Não têm responsabilidade no que se passou e no que se está a passar? O facto deles (americanos e ingleses) não terem sequer sonhado que poderia acontecer o que está a acontecer, agrava ainda mais as suas responsabilidades. E lá continuam, morrendo todos os dias, roubando o petróleo que vão conseguindo roubar todos os dias, e todos os dias vão certamente congeminando como poderão sair desta embrulhada em que se meteram sem ser como sairam do Vietnam. Lá vão diariamente distribuindo bombardeamentos, cobertores, metralha, coca-colas, sevícias, tabaco, humilhações, democracia.
Bom, mas pelo menos a Elise reconhece que no tempo do Saddam não existia a Al Qaeda no Iraque!

Elise disse...

Caro A mim me parece:

Aqui no Azurara já fiz um longo comentário acerca da guerra no Iraque.

http://azurara.blogspot.com/2005/05/educao-sexual-4.html#111657756684815509

E neste momento, a maior responsabilidade pelo banho de sangue no Iraque é do fundamentalismo islâmico e de quem o apoia.

Saddam apesar de ser um militar, fazia cedências aos mullahs e aos imams sunitas (perseguição e massacre de xiitas) e passava cheques às familias dos bombistas suicidas na Palestina.

http://jmm.aaa.net.au/articles/1248.htm

Anónimo disse...

sulista

Ainda não há duzentos anos, em Espanha, era ensinado este catecismo às crianças, sob a forma deperguntas e respostas. A finalidade era, ontem como hoje, fanatizar a juventude contra o imperialismo.

O que és tu, meu filho?
Espanhol, pela graça de Deus.
Quem é o inimigo da nossa felicidade?
O imperador dos franceses.
Quantas naturezas tem ele?
Duas: a humana e a diabólica.
Quantos imperadores dos franceses há?
Um verdadeiro em três pessoas falsas.
Quem são?
Napoleão, Murat e Godoy.
Qual deles é o pior?
Todos os três são igualmente malvados.
De quem deriva Napoleão?
Do pecado.
E Murat?
De Napoleão.
E Godoy?
Dos outros dois.
Qual é o espírito do primeiro?
Orgulho e despotismo.
Do segundo?
Rapina e crueldade.
Do terceiro?
Avareza, traição, ignorância.
O que são os franceses?
Antigos cristãos feitos herejes.
É pecado matar um francês?
Não; ganha-se o céu em matar um desses cães malditos.
O que merece o Espanhol que faltar aos seus deveres?
A morte e a infâmia dos traidores.
Quem nos livrará dos nossos inimigos?
A confiança em nós e as armas.

Diga-me, sulista, se este catecismo não está em vigor no Iraque.

Anónimo disse...

Já leu, sulista?
Como vê o assunto não se presta a brincadeiras, principalmente quando, há duzentos anos e hoje, os imperialismos medem mal o orgulho dos povos, principalmente quando manipulados por condutores de massas (nestes dois casos são as Igrejas, através dos padres).

Anónimo disse...

Elise

Já agora que publiquei este catecismo, pergunto-lhe:
De quem a responsabilidade das mortes a quando da invasão de Espanha pelo imperialismo napoleónico? De Napoleão ou dos autores deste catecismo? A mim me parecem situações perfeitamente análogas.

Elise disse...

Eu não consigo tolerar fanatismo em pleno séc XXI. especialmente um tipo de fanatismo que põe em perigo a estabilidade e a segurança de um país.

E não é com tolerância que se vai lá. Basta olhar para a Holanda.

Independentemente de se ter concordado com a guerra ou não, e de quem é a culpa, esta é a altura de concentrar esforços para estabelecer a paz no Iraque. A bem ou "a mal".

Se calhar começar a questionar porque é que os mullahs e os imams deste mundo não se unem para lançar fatwas ao Bin lAden e ao ZArqawi... como vimos em Espanha...

http://kevin22262.mydd.com/story/2005/3/11/10425/6678

Agnelo Figueiredo disse...

Sem querer perturbar este interessantíssimo ping-pong Elise vs A mim me parece, sempre tenho de dizer que, até agora, o A mim me parece conseguiu demonstrar que os extremistas islâmicos estão atrasados em relação aos Espanhóis pelo menos 200 anos.
Eu ainda lhe dava mais. Eu diria que eles não conseguiram sair do tempo das Cruzadas. Isto é, Maomé não lhes terá conseguido ensinar nada.
Azurara

Anónimo disse...

Em 1807, passados mais de uma dezena de anos sobre a revolução francesa e o seu lema sempre actual de "liberdade, igualdade e fraternidade", Napoleão Bonaparte, feito entretanto Imperador dos franceses, protagonizou, com a Espanha, o tratado de Fontainebleau segundo o qual Portugal era dividido em três partes: o norte era destinado à Raínha da Etrúria, o sul a Godoy e o centro reservou-o Napoleão para si próprio. É facto que, na altura, a França a grande potência continental e Napoleão o poderoso Imperador dos franceses, que representavam as luzes, o progresso, a cidadania, a liberdade, a justiça, o motor da humanidade. Nós, portugueses, tinha-mos na altura uma Raínha louca, um Principe Regente que dizem que era obtuso, casado com uma princesa espalhola que deixou má fama, uma corte idiota e corrupta. E todos eles no ano seguinte fujões para o Brasil para não serem apanhados por Junot, que vinha concretizar o Tratado de Fontainebleau. Isso dava, na altura, autoridade a um imperador, no caso de França, da nação mais poderosa do continente, de repartir um país a seu belo prazer?
A mim me parece, ao nível do direito das nações, um caso semelhante ao que está a acontecer com o Iraque. O Tratado de Fontainebleau era secreto. Também ainda não conhecemos o "tratado" que tratou do Iraque.

Anónimo disse...

o A mim me parece conseguiu demonstrar que os extremistas islâmicos estão atrasados em relação aos Espanhóis pelo menos 200 anos.
Azurara
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Se vir por esse lado é verdade. Mas se considerar que Maomé é "mais novo" quinhentos e tal anos do que Jesus Cristo, os islâmicos recuperaram trezentos e tal anos...
Mas os vitnamitas, que não são nem cristãos nem islamitas? E os palestinianos? E os israelitas? E os timorenses face aos indonésios? E os bascos face aos espanhóis? E os?

Agnelo Figueiredo disse...

Meu caro A mim me parece:
Sabe, eu acho mesmo que o Maomé só veio atrasar aqueles tristes. É que as civilizações aprendem umas com as outras. Quando surge um líder desse calibre, Cristo ou Maomé, tem uma missão que é de melhorar a forma como se vive. Igualdade, justiça, tolerância, está a ver, não é verdade? Ora, 500 anos depois de Cristo, Maomé deveria ter incorporado, e eventualmente melhorado, os avanços advindos do cristianismo. Deveria ter feito uma "transferência de tecnologia". Teria recuperado o tal atraso de que fala. E, se assim tivesse acontecido, hoje não teríamos mártires nem "mártires".
Quanto às comparações que faz, acho-as abusivas. Não são realidades comparáveis. Algumas delas nem as compreendo. Há, hoje, razões para a questão basca?

Elise disse...

Eu não tenho mesmo tempo agora, mas queria deixar este comentário.

O Irão e o Afeganistão por exemplo recuaram mais de mil anos da noite para o dia.

O Irão com a revolução islâmica com o Ayatollah Khomeini e o Afeganistão com os Taliban. Isto em pleno séc. XX.

Elise disse...

Não me canso de repetir o que um professor me disse: o Homem há-de sempre lutar por três coisas - poder, terra (conquista de territ+orios), e mulheres (ou não fosse a violação um dos maiores crimes de guerra).

A religião serviu de desculpa para fundamentar a luta pelo poder e pela conquista de territórios. São as cruzadas modernas. Que têm de terminar... a bem ou a mal...

Agnelo Figueiredo disse...

Viva a Elise que é uma "mulher de armas". Não tem "papas na língua".
Azurara

Anónimo disse...

"...as cruzadas modernas. Que têm de terminar... a bem ou a mal..."
# Afixado por Elise : 3:45 PM
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Desta vez fiz um truncamento para poder estar de acordo. Na minha versão: "as cruzadas modernas têm de acabar, a bem ou a mal". E é o que está a acontecer.