... os dirigentes europeus, sobretudo os franceses, esqueceram-se dos seus países, das suas economias, das suas sociedades.
Alimentaram um "Estado social" falido, injusto, improdutivo e de colossal desperdício.
Deixaram crescer e consolidar-se sociedades racistas e xenófobas, em que brancos e pretos, cristãos e muçulmanos, são igualmente portadores de preconceitos e ódio.
E subsidiaram a delinquência étnica.
Culparam os brancos e os europeus pelos crimes dos imigrantes.
"Compreenderam" e justificaram a violência, desde que esta seja de autoria minoritária, estrangeira ou até francesa de origem étnica.
Não perceberam que as instituições de socialização, as igrejas, as empresas e a escola deixaram de cumprir essas funções.
E, como alguém me fez notar, desmantelaram o serviço militar obrigatório que poderia ter desempenhado, em países de imigração, uma notável função integradora.
Organizaram um "modelo social europeu" que serve para pagar a exclusão e que é também uma escola de fraude e uma recompensa à inutilidade.
Quando não ao crime e à violência.
...
Calma aí. Isto não é meu (excepto os negritos). Eu não tenho "pinta" para descrever desta forma tão sintética e tão acutilante o percurso que temos feito - o do primado do "politicamente correcto". Isto é um excerto do artigo de António Barreto no Público de 13/11/05.
Como diria um grande amigo, eu subscrevo por baixo.
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