Mário de Sousa é um reputado médico especialista em procriação medicamente assistida. Vai votar "sim" no referendo e defende que o aborto deve ser pago.
Em entrevista ao JN diz:
"... a grande fatia [de abortos em Portugal], como revelou um estudo da Associação para o Planeamento da Família, é de raparigas muito jovens que dizem que não estão preparadas naquele momento da vida para ter um filho. Porque são pequenas, estudam, não sabem quem é o pai..."
Ora então... raparigas muito jovens ... pequenas ... que estudam...
Mas a pergunta diz "... por opção da mulher..." ...
Hummm...
Acho que vai ser preciso um artigo que diga que "para efeitos da IVG, as miúdas são consideradas mulheres, regressando à sua condição inicial logo que concluído o procedimento".
PS.
Estou convencido que estas miúdas continuarão a preferir abortar discreta e sigilosamente, ou seja, na clandestinidade, ou seja ... criminosamente.
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