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22 de outubro de 2004

SCUT's

O Eng. Cravinho, o "pai" das autoestradas SCUT's, veio hoje dizer que não é necessário recorrer a portagens para suportar os custos das ditas (afinal elas têm custos - é preciso pagá-las às empresas que as construíram).
De acordo com aquele político, bastará reforçar o orçamento do Instituto de Estradas de Portugal com um terço das receitas provenientes do imposto automóvel e do imposto sobre produtos petrolíferos.
Muito bem! Pura aritmética! Inquestionável!
Só há um problema:
Como o dinheiro não nasce, reforçar o orçamento do IEP implica reduzir o orçamento de qualquer outra coisa. Acontece que não ouvi o senhor dizer em que é que se cortaria. Ou seja, ficamos, mais uma vez, nas meias tintas. Onde é que o senhor estaria a pensar em cortar? Na Segurança Social? Nos vencimentos da Função Pública? Onde?
Afinal, quem iria pagar os custos das SCUT's?
Será que não pensou nisso?
Pensar, pensou. Tenho a certeza. Eu é que não o ouvi dizer.

5 comentários:

BlueShell disse...

Nem eu...mas penso que ele estaria a pensar em "cortar" na Educação...

Anónimo disse...

certamente saberia....
além do mais bastava o governo não ter reduzido o orçamento do ministério para que o problema nem se colocasse.
por outro lado caso não se tivessem criado scuts estaria hoje o governo a fazer as estradas e a gastar o mesmo dinheiro.
tudo isto é um falso problema. uma simples questão de opções.temos estradas que não teriamos. e isso contribuiu para o desenvolvimento local.criou riqueza, fez aumentar a receita.
a unica scut que me lembro que poderia ser paga é a via do infante. curiosamente vai ser a mais barata.
é perfeita demagogia colocar a questão da forma comoo governo a coloca. por essa ordem de ideias recuso-me a dar o meu dinheirinho para o ditadorzeco da madeira. não sou utilizador da madeira.
Pelo mesmo motivo já percebi que serás favoravel à portagem da IP5. Não sei se já reparaste que os profs da escola vão pagar cerca de 30 contos mês para vir dar aulas...interessante não?
mocho

Agnelo Figueiredo disse...

Caro Mocho,
É inacretitável a forma como tu, um economista, se permite dizer "...além do mais bastava o governo não ter reduzido o orçamento do ministério..."
Qualquer tipo que alguma vez tenha elaborado um orçamento, saberá que o problema nunca está nas despesas. Está nas receitas! Se há receitas fartas, então haverá dinheiro para todas as despesas. Quando não há, é preciso fazer opções! Quer dizer, se reforço a verba prevista para esta despesa, então tenho de reduzir aquela.
O DINHEIRO NÃO ESTICA!!!

Anónimo disse...

reduzir o orçamento em cerca de de um terço não se destina a reduzir despesas. é uma opção politica. redução do investimento publico. foi isso que foi feito pois nas despesas correntes nada(claro não podemos esquecer as autarquias-e os jobs para os laranjas).
e afinal qual o resultado? sê objectivo. os governos psd reduziram o défice? resposta NÂO?
OS scarificios da ferreira leite resultaram em baixa de défice? NÂO.
No proximo orçamento são outra vez as receitas extraordinárias a tentar mitigar o problema.
e não digas que foi causado pelos socialistas. O PS quando saiu do governo deixo o défice bastante inferior ao tempo de cavaco por exemplo.
mochinho

Anónimo disse...

reduzir o orçamento em cerca de de um terço não se destina a reduzir despesas. é uma opção politica. redução do investimento publico. foi isso que foi feito pois nas despesas correntes nada(claro não podemos esquecer as autarquias-e os jobs para os laranjas).
e afinal qual o resultado? sê objectivo. os governos psd reduziram o défice? resposta NÂO?
OS scarificios da ferreira leite resultaram em baixa de défice? NÂO.
No proximo orçamento são outra vez as receitas extraordinárias a tentar mitigar o problema.
e não digas que foi causado pelos socialistas. O PS quando saiu do governo deixo o défice bastante inferior ao tempo de cavaco por exemplo.
mochinho