Apercebi-me de que já quase não se vêm máquinas como estas.
Lembro, sem qualquer nostalgia, o tempo em que eram abundantes.
Era vê-las alinhadas, às dezenas, à porta das fábricas. Era vê-las, em bandos, em hora de ponta, normalmente nervosas. Era vê-las em plena estrada, em alta rotação, com aquele característico “crepitar”, fazendo temer que a biela saísse disparada pelo tubo de escape. Era vê-las, quantas vezes, à noite, com o farol titubeante, transportando pai, mãe e filhos (sim, é verdade).
Hoje, quase não se vêem. Desapareceram!
Em matéria de duas rodas, são as vulgares DT’s dos “putos queques” e as grandes “bombas” dos “motards”, isto é, luxos. Agora, motorizadas, aquele famoso veículo de transporte do proletariado, não! De facto, hoje, à porta das fábricas, nas ruas e estradas, de manhã, à tarde e à noite, só se vêm automóveis.
Não há dúvida. Esta coisa mudou. Ai mudou, mudou. E em quanto tempo? 20 anos? 25?
E mais: será este um indicador de que a mudança foi significativa?
2 comentários:
Ora, cavalheiro...e saberia "montar" uma dessas??? Vê?...então?
Olá Dona Blue,
Mais uma vez tem razão.
Efectivamente, montei algumas destas, mas nunca cheguei a ser um "artista".
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