Muita gente se indignou pelos custos da viagem do Ministro Morais Sarmento a S. Tomé e Príncipe para aí assinar um acordo de cooperação. Falou-se, nomeadamente, nos custos do aluguer do avião, um Falcon.
Afinal, quanto é que custou a "brincadeira"?
E, por falar em aviões, quanto é que vai custar o avião utilizado pelo Presidente Sampaio na sua viagem ao Oriente?
Como será evidente, não estou a pretender estabelecer qualquer comparação. De facto, as duas viagens não têm comparação. "Esta visita será aproveitada pelos dois lados para recordar e avaliar as relações entre os dois países no passado", referiu Kong Quang, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês. (Cfr. Público on-line de 6/1/2005, 10H00, sublinhado nosso)
É curioso! Recordar e avaliar o passado!
Então, "Jorge Sampaio chega a Pequim na próxima terça-feira [hoje], acompanhado por uma delegação de mais de 200 pessoas, mais de metade das quais homens de negócios, na maior missão empresarial de sempre de Portugal na China" (idem), para recordar o passado? Uma coisa assim... Estes chineses são muito engraçados...
Bom, os cento e tal empresários que acompanham o Presidente não vão, com certeza, recordar o passado. Naturalmente, vão preparar o futuro. A questão é (ai, esta minha mania de perguntador): vão tentar exportar produtos portugueses, de qualidade, para os 10 milhões de chineses muito ricos, ou vão tentar importar produtos baratos para os 10 milhões de portugueses pobres? (e acabar de "derreter" a economia nacional)
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