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13 de novembro de 2006

Um grande golo

Foi um jogo vibrante o de 13 de Maio de 2009. O Benfica conquistou mais uma Taça dos Campeões. Adolfo, 46 anos, técnico tributário, tinha bebido uns finitos no café, para disfarçar o nervosismo, enquanto via o jogo na Sport TV. Mas no final foi a explosão! Que golão! Uma verdadeira descarga de adrenalina. Estava radiante!
Chegou a casa, onde sua mulher, Isilda da Purificação, professora, estava a ver uma série no AXN. O filho mais novo, 14 anos, já estava a dormir, e ainda era muito cedo para que o mais velho, 17 anos, entrasse em casa. Adolfo sentou-se no sofá, bem juntinho a Isilda, e colocou-lhe o braço em volta dos ombros, meigamente. Isilda estranhou. Não era hábito. Ignorou. Mas ele … aumentou a pressão do abraço. Isilda levantou-se rapidamente.
- Estou cansada. Vou dormir. Amanhã tenho que aturar aqueles putos insolentes do 9º + 1…
Adolfo viu-a sair. Pegou no telecomando e pensou que seria agradável ver a repetição do jogo no Canal 1, lá para as duas da manhã. Mas sentia-se invulgarmente bem, satisfeito, cheio de energia… Apagou a TV e foi para quarto.
- Já aí vens?
- Zildinha, minha linda, estás tão…
- Olha para esta agora. Olha para o que te deu. Julgava que isso já nem funcionava…
- Zildinha, não digas isso… vá lá…
- Dá-te para cada uma. Passas meses e meses… e hoje lembras-te… Valha-te Deus…

Adolfo despiu-se rapidamente e meteu-se na cama. Nu!
- Zildinha… sussurrou bem coladinho ao ouvido.
- Está quieto! Vira-te para lá e dorme.
- Zildinha… ciciava ele enquanto a afagava, acariciava, apalpava…
Mas Isilda, obstinada, repelia-o.
Adolfo, por seu lado, estava bem disposto e não desistia. A sua mão percorria o corpo dela em movimentos suaves… sensuais…
- Está quieto, homem… nem uma mísera camisa de vénus cá tens…
Mas Isilda começava a sentir-se… humm!… excitada… lânguida… E era tão raro…
Ainda balbuciou qualquer coisa como “isto ainda vai dar asneira”, mas… entregou-se numa volúpia explosiva.
Adormeceu a pensar que aqueles putos do 9º+1 não eram tão imbecis como parecia…
...
...
Isilda da Purificação andava invulgarmente nervosa. Sempre fora tão regular, e agora… já devia ter vindo há uma semana, e nada. Também era verdade que noutras ocasiões a coisa já tinha atrasado… E decidiu esperar mais uns dias.
...
...
Nada! Isilda da Purificação andava em pânico. Estaria grávida?
Não podia ir à farmácia comprar um teste. Vivia numa cidade pequena e toda a gente a conhecia. Seria um falatório… mexericos… credo!
Mas já lá iam quase três semanas…
Na sexta-feira, que era o seu dia de “trabalho individual”, resolveria a questão.
E assim foi. Entrou para o carro, foi até uma grande cidade bem afastada da sua terra, entrou numa farmácia, comprou o teste, comeu qualquer coisa a servir de almoço, e regressou.
Já em casa, seguiu as instruções e… pimba! Positivo!
Isilda da Purificação ficou devastada. No seu íntimo, era coisa que já esperava. Era quase uma certeza. Mas agora… estava confirmado! 39 anos… dois filhos, um às portas da faculdade… e grávida. Porra!
...

O que aconteceu a seguir? O que fizeram Isilda e Adolfo?
Escreva a sua continuação desta estória.

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