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8 de julho de 2005

Lei da Nacionalidade

A Plataforma das Organizações de Imigrantes criticou a proposta de alteração à lei da nacionalidade anunciada pelo primeiro-ministro.
O Azurara também critica, mas fá-lo pelas razões opostas.
A tal Plataforma queria que qualquer nascido em Portugal, fosse qual fosse a situação dos pais, obtivesse, automaticamente, a cidadania portuguesa. Eu acho que não. Um casal, por exemplo, de Búlgaros (falo de eslavos para não falar de negros e ser logo rotulado de racista - que não sou) não deve poder vir para aqui, ilegalmente, e "legalizar-se" porque lhes nasceu cá um filho. Valha-de Deus! Até o Deco teve de cá estar uns anos e, mais importante, teve de demonstrar que sabia fazer alguma coisa de útil.
Mas tem mais:

Segundo Mamadou Ba, esta proposta «não contempla a maior parte das segundas gerações», uma vez que os seus pais estão ilegais em Portugal. «Apesar de terem nascido no país, muitos dos jovens, que têm entre 20 e 30 anos, não vão poder adquirir a nacionalidade porque os seus pais estão ilegais»

Isto deixou-me perplexo!
Que raio de país é este onde há pessoas que residem ilegalmente há 20 ou 30 anos?
Não trabalham? Trabalham e não lhes pagam? Pagam-lhes "por fora"?
Eu compreendo que uma situação destas possa acontecer durante um curto período de tempo na vida de um imigrante. Mas durante 20 ou 30 anos? Isto é verdade? E ninguém é responsabilizado?
Os tipos que os empregam, como arranjam dinheiro para lhes pagar? Evasão fiscal, não é assim?
E ninguém faz nada? Será assim tão difícil? Eu acho simples:
Onde é que o senhor trabalha? Se não disser, é porque não tem trabalho e terá de ser expatriado, compreende?

Já agora, esta minha posição é considerada racista?

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