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27 de julho de 2005

Traição (mais uma)

Foi ontem (26) publicado o Decreto-Lei N.º 121/2005, o qual altera o Estatuto da Carreira Docente, passando a obrigar os professores ao trabalho nas escolas com presença física de, pelo menos, 28 horas semanais.
Para os professores mais antigos, que hoje tinham uma presença física de 12/14 horas (em alguns casos ainda menos), trata-se de uma verdadeira "facada".
Agora leiam o que sublinhei a vermelho. Estão a ler? Sabem o que é?

Pois é verdade! Os sindicatos de professores foram ouvidos nesta matéria. E o que disseram? Que declarações prestaram? Que comunicados emitiram? Que greves marcaram?
Zero!!! Calados que nem ratos!
Diz-se por aí que os grandes sindicatos (FNE e FENPROF) trocaram este ataque à classe docente, esta traição, pela manutenção dos destacamentos dos seus (muitos) quadros dirigentes, que assim podem continuar sem trabalhar nas escolas. E diz-se que neste "pacote" ainda levaram outro "rebuçado": a extinção dos pequenos sindicatos (por via do não destacamento dos respectivos dirigentes).
Sindicatos, é conhecê-los e ...

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