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6 de março de 2005

Ainda o governo

Tenho ouvido e lido muita gente falar das "ausências" de alguns "pesos pesados" no governo. Por mim, não tenho saudades de nenhum dos falados. Deixai-os ficar de fora. Prefiro, por isso, falar dos que lá estão. Ora, de acordo com o Expresso (edição em papel):
O Ministro das Finanças, Campos Cunha, tem "ideias radicais" que pode agora pôr em prática, como o fim do sigilo fiscal, a publicitação dos rendimentos dos contribuintes e o sistema de remuneração dos políticos (50% mais que a média do salário dos três anos).
O ministro da Saúde, Correia de Campos, "tem currículo, competência e prestígio no meio, sendo visto com reservas pelos médicos e pela poderosa Associação das Farmácias", e vai herdar o gabinete de Filipe Pereira, que pôs em andamento "algumas das reformas de que gostaria de ter sido autor".
Isto não são más notícias. Vamos ver se não se deixam contaminar por aqueles vírus da indecisão que costumam afectar os socialistas.
Entretanto, o Anacleto Louçã rejubila. É mais um governo de direita para combater e, assim, fazer crescer o Bloco. É que, bem vistas as coisas, na ponta esquerda ficam mesmo só Vieira da Silva e Freitas do Amaral.

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