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22 de março de 2005

Bom e mau no Programa do Governo - Educação

Ideias Boas:

Cultura de avaliação
Enraizar em todas as dimensões do sistema de educação e formação a cultura e a prática da avaliação e da prestação de contas. Avaliação do desempenho dos alunos e do currículo nacional, avaliação dos educadores e professores, avaliação segundo critérios de resultados, eficiência e equidade, das escolas;

Mais autonomia
O Governo considera desejável uma maior autonomia das escolas, que garanta a sua capacidade de gerir os recursos e o currículo nacional [...] O Governo estimulará a celebração de contratos de autonomia entre as escolas e a administração educativa;

Contratação de professores
Introdução de mecanismos, como a ordem das prioridades de destacamento e a recondução, que possam induzir, por si mesmos, menor mobilidade dos docentes [...] introduziremos medidas que permitam descentralizar gradualmente (para as escolas individualmente ou em agrupamento por áreas ou municípios) o sistema de recrutamento e colocação;

Ideias Beras:

Inglês
A generalização do ensino do Inglês desde o primeiro ciclo do ensino básico;
A ênfase deve ser posta no rigor, na valorização do trabalho individual, na diferenciação pedagógica e na compensação educativa, se necessário procedendo anualmente ao reagrupamento dos alunos. Estas medidas deverão ser implementadas logo desde o 1º ano (6 anos de idade). Na escola primária, toda a tónica deve ser colocada no Português. A introdução do Inglês provocará um efeito distractor.

Escolaridade obrigatória de 12 anos
Tornar obrigatória a frequência de ensino ou formação, até aos 18 anos de idade.
Em que ficamos, ensino ou formação? Se for ensino, é mandatório abrir cursos profissionais em todas as escolas secundárias, destinados a oferecer alternativas aos alunos que, até aos 15 anos, não efectuarem nenhuma aprendizagem significativa (são muitos mais do que se possa pensar). Caso estes alunos venham a ser obrigados a seguir os actuais cursos "gerais", acontecerá com o secundário aquilo que já aconteceu no básico: a uniformização da ignorância.

1 comentário:

Anónimo disse...

As ideia boas são mesmo deste governo. Não se esqueçam que ovelho PSD /PPd mandou dezenas de anos na educação. E não fez nada disso.
Mas azurara estou surpreso.... tanta admiração .. lá no fundo és um socrático.....ehehehehe
Já agora neste momento o que se defende é que todos tenham possibilidade de um percurso até ao 12º ano. Não é o 12º ano obrigatório. Isso era uma bandeira do PSD de Justino.
Mocho