O governo quer que as operações policiais nas "zonas problemáticas" passem a ser acompanhadas por um magistrado do Ministério Público que possa, in loco, validar a acção da polícia.
Fiquei perplexo. Incrédulo. Teria ouvido mal? Mas não. Já voltei a ouvir. É mesmo verdade.
Perante isto, duas questões se me colocam:
- Será apenas nas tais "zonas problemáticas"? Se a acção da polícia for numa zona de pacatos cidadãos já não haverá necessidade do magistrado validar os actos dos agentes? Porquê? Porque são pacíficos? Porque não reclamam? Só é necessário assegurar os direitos, liberdades e garantias dos moradores em "zonas problemáticas"?
- Como é que será? Durante a acção, o magistrado dirá ao polícia: "Sr. agente, esse tiro que deu foi ilegal; não o vou validar; o cidadão que disparou contra si não o atingiu.". Ou dirá antes: "Caro cidadão excluído por este capitalismo selvagem, não dispare contra mim; eu estou aqui para garantir os seus direitos; por favor, dispare só contra os polícias".
ORA PORRA!
1 comentário:
Pois pela primeira vez estás a ver um governo a agir em tempo útil...
custa-te eu sei...
tás habituado à conversa do santana..
A medida é evidente e óbvia. Permite por exemplo entradas nas casas dos tipos se assim for necessário. Decidas no momento.
Claro o problema vão ser os senhores juízes. Levantar o cu dos escritórios vai ser um problema.
Mas ao menos tenta-se resolver os problemas.
Elogia a atitude de quem tenta resolver.... ao contrário de barrosistas e santanistas
mocho
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