é uma pensadora que aprecio. Admiro a clareza com que expõe, a argúcia que utiliza e a coragem de, quando entende, ir contra o "politicamente correcto".
No Público de ontem, 22, Maria Filomena Mónica, acerca do aborto, escreveu:
"Um feto é vida, apenas no mesmo sentido em que um animal ou um vegetal é vida; não é um ser humano.". E mais à frente, "A Igreja Católica pode dizer o que quiser, mas não pode impor a sua doutrina a uma sociedade laica.".
Não concordo que se discuta este assunto à luz dos princípios da Igreja Católica. Não se discute a origem das espécies ou a evolução do homem e do universo à luz de dogmas. São assuntos de ciência, embora esta, quando, investigando, percorre o caminho contrário ao da evolução, chegue a um ponto para o qual não consegue avançar com explicações científicas (!).
Nesta lógica, penso que a problemática da vida humana, da vida intra-uterina, do feto e do aborto, deve ser discutida à luz da ciência. Deve ser a ciência a dar resposta a esta questão crucial: a partir de que momento é que a ciência considera que aquele "animal" ou "vegetal" vivo, a que chamamos feto, passa à condição de ser humano?
No instante da concepção?
Às 10 semanas? 12? 16?
Quando passa a ser "viável"?
Quando possa sobreviver fora do útero da progenitora?
Quando nasce?
...
Já agora, também se impõe que a ciência defina em que condições é que, no fim da vida, ou em consequência de doença ou acidente, um ser humano possa ser "desclassificado", passando à categoria de "animal" ou "vegetal" vivo, logo descartável.
9 comentários:
...tenho estado adoentada...passei para te desejar a continuação de um bom fim de semana...
Um beijinho*.
admiras uma socióloga???????????
a queda do mito
Socióloga?
Não andas bem!
azurara:
cá vai
Licenciatura em Filosofia, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa (1969)
Assistente Estagiária, Universidade Nova de Lisboa (1974-1977)
Membro do grupo de investigadores do ex-Gabinete de Investigações Sociais (1977-1982)
Assistente, ISCTE (1977-1978)
D. Phil. Sociologia (Universidade de Oxford, 1978) - "Popular Education and Salazar’s Regime (1926-1939)" (equivalência ao grau de Doutor, 1979)
Professora AuxiIiar, ISCTE (1978-1979)
Professora Associada, ISCTE (1979)
Investigadora Principal, ICS, UL (1982-1988)
Investigadora Coordenadora, ICS, UL (desde 1988)
Presidente do Conselho Directivo do ICS (1990-1991)
Membro do Conselho de Redacção da revista «Colóquio/Educação e Sociedade»
Membro da Comissão Consultiva do Forum Justiça e Liberdade
...
ultimos trabalhos publicados
Educação e Sociedade no Portugal de Salazar (1978)
Artesãos e Operários, Lisboa, ICS/UL (1986)
Os Grandes Patrões da Indústria Portuguesa (1990)
Visitas ao Poder (2 edições, 1993 e 1994, Prémio Máxima de Literatura)
Turista à Força (1996)
Vida Moderna (1997)
Os Filhos de Rousseau (1997)
Fontes Pereira de Melo (1998)
......................
como verificas é socióloga
mocho
Bom, se tu dizes que é socióloga, "tem" de ser. A esquerda tem sempre razão. Tem uma superioridade moral que a torna dona da verdade.
Não sei se alguma vez leste alguma coisa da senhora, para além do currículo.
O que eu li dela era de História.
este azurara agora só manda bocas.
é claro que li a filomena mónica, pelo menos dos excertos que estão em todos os livros de sociologia.
mas se restam dúvidas cá vai de uma entrevista do público.
"Leu às escondidas, ............... Depois, quando foi para Oxford, em 1971 , para tirar Sociologia,
.............................
A socióloga Maria Filomena Mónica está satisfeita com o trabalho que fez: "
..................
satisfeito?
Arre.
mocho
Este mundo é dos sociológos:
Trapatoni, Hélio Santos, José Sócrates, Anacleto, Mocho, etc.
sócrates é engenheiro
trapatonni gestor de recursos humanos
hélio deve ser comedor de rebuçados
o mocho sociólogo não é mas respeita-os
...
continuas um chato do caraças...só bocas foleiras
mocho
esquecendo a amabilidade que mocho e Azurara sentem um pelo outro e falando do verdadeiro ASSUNTO aborto é o seguinte: todos os cientistas determinam que não deve ser considerado crime en quanto é um ser humano não pessoa agora veja-mos quando um ser humano é considerado pessoa ... ninguem o pode defenir ... pois é, podemos ter 30anos de idade e sermos à mesma vegetais ou simples animais não pessoas, somos seres vivos somos humanos mas não pessoa e por isso merecemos menos a vida...
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