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3 de março de 2005

Boas notícias para a Saúde

O Centro de Cirurgia Cardiotorácica dos Hospitais da Universidade de Coimbra:

  • Tem 120 funcionários;
  • Realizou, em 2004, um total de 1.634 intervenções cirúrgicas;
  • Na sua especialidade, é o maior da Península Ibérica;
  • Tem uma taxa de sucesso invejável;
  • Não tem doentes em lista de espera;
  • Teve um “lucro” de 801.000 € no ano em causa.

Isto parece ficção, pelo menos em Portugal, mas é verdade.
Como é possível um tal milagre? Têm equipamentos fabulosos que mais nenhum hospital possui? Não. Têm pessoal com um nível de qualificação ímpar? Não. Mas então o que é que tem que o distingue dos outros?
Uma coisa simples: GESTÃO PRIVADA.
É assim:

Caro Dr. Manuel Antunes, tem aqui um orçamento. Defina as regras que se mostrem adequadas, contrate quem entenda, não lhes pague menos do que está definido, e ponha-os a trabalhar. Se não esgotar o orçamento, aplique o resto como entenda.
O resultado está à vista!

(Conheço um rapaz - médico - que lá trabalhou e desistiu. Não aguentou a pressão)

4 comentários:

Anónimo disse...

Tu às vezes queres ser cego???
Se fosse assim tão simples ... tudo estava resolvido. então e os outros hospitais? Então e as outras unidades do hospital de coimbra.. então e o pandemónio do Hospital de viseu.

A resposta para o sucesso dessa unidade é outra.. Chama-se Manuel Antunes e com ou sem gestão privada já era um sucesso. Foi o primeiro a quem ouvi defender coisas tão elementares como: equipas especializadas de urgência. Cirurgiões são para operar e não para fazer urgências e consultas. As cirurgias fazem-se em continuum e não uma por dia em horas extraordinárias, porque os médicos estão no banco, nas consultas.......
Mocho-esperando que não viajes no insulto do outro post

Agnelo Figueiredo disse...

Pois, é verdade o que dizes. É, de facto, simples. Só não está "tudo resolvido" porque há muitos tipos que, como tu, tremem de pavor quando lhes falam de "gestão privada", de prémios de produtividade, de incentivos ao trabalho, de penalização da preguiça, etc.
O Prof Manuel Antunes, sem le querer turar qualquer márito, não é nenhum milagreiro. Dê-em a outros as condições, que ele próprio refere - ´jurídicas e administrativas - que farão o mesmo.
Só não vê quem não quer ver.

Anónimo disse...

errado.
não sou contra formas de gestão privada.
o que é muito diferente de entrega a privados.
e no caso de coimbra podes ter a certeza que tudo se deve ao gestor da unidade.
aliás basta ver os maus resultados de viseu.
mocho

Agnelo Figueiredo disse...

Com que então, acreditas que o Prof. Manuel Antunes é irrepetível!
Também acreditas nos "glutões", aqueles do Presto?
O homem é muito bom, quer como médico, quer como gestor. Isso não se questiona. Mas é, sobretudo, um líder. Criou uma equipa. Gente motivada que "sua" a camisola.
Mas, há semre um "mas", não o conseguiria fazer sem um quadro jurídico legal que, em Portugal, é uma excepção.
Nos Hospitais SA (ou EP) não é viável este modelo organizacional. É incompatível com a dimensão das unidades. Topas?

Outra coisa. Porque te pões a falar à toa? O hospital de Viseu, numa avaliação segundo parâmetros internacionais (critérios de qualidade), ficou muito bem classificado. Savo erro em 5º lugar no âmbito nacional.