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19 de fevereiro de 2005

Propinas fazem dimiuir o número de estudantes

Pelo menos na Universidade do Minho.
Quem o diz é o senhor Reitor, conforme relatado aqui.
"O efeito do aumento das propinas foi significativo, verificando-se uma redução no número de alunos inscritos, na ordem dos 600", garantiu Guimarães Rodrigues, o reitor da universidade minhota.
Pensei imediatamente: Coitados daqueles 600 garotos. Não conseguiram pagar o balúrdio das propinas e viram-se obrigados a abandonar os estudos.
Só que, continuando a ler, deparei-me com isto:
No passado ano lectivo, as propinas eram de 640 euros e, este ano, passaram a ser de 740 euros. Valores que, ainda segundo o reitor, levaram a que alguns estudantes, para evitar pagar as propinas, decidissem fazer as cadeiras que ainda lhes faltavam para acabar os respectivos cursos.
Ou seja:
O que os alunos não aguentaram foi um aumento de 20 contos anuais.
Não abandonaram os estudos. O que fizeram foi acabá-los! Se as propinas fossem 20 contos mais baratas, teriam continuado a frequentar a universidade, alegremente, adiando a realização dos seus exames!
Será possível?
O Reitor endoideceu? A jornalista ensandeceu? Anda tudo louco?
Senhor Reitor, há outra forma de manter elevado o número de estudantes da sua universidade: dê orientações aos senhores professores para chumbarem os alunos.

Também não é coisa que vá durar muito tempo. Esta questão das propinas é mais uma que ficará resolvida. O PS irá, numa atitude de diálogo e concertação, acabar com elas.
Ou não?

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