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26 de fevereiro de 2005

Concurso de Professores

Segundo a Inspecção-Geral de Finanças, deveriam ter sido acautelados, por exemplo, os riscos de ausência de competências tecnológicas da Direcção-Geral dos Recursos Humanos de Educação, inerentes à impossibilidade de concretizar um "software" em paralelo, de centralização do processo naquela direcção-geral, de contratação de pessoal além das necessidades efectivas e o de não colocação dos docentes no calendário previsto para o arranque das aulas.Na opinião da inspecção-geral, as decisões tomadas pela Direcção-Geral dos Recursos Humanos de Educação contribuíram para agravar estes riscos, "não assegurando uma gestão adequada do processo, sendo susceptíveis de configurar responsabilidade disciplinar".

Continuo a não ter acesso ao relatório da IGF. Os partidos têm-no, bem como os "media", e há muito tempo, mas nem uns nem outros o publicitaram. Está-se agora a ver porquê. Tal como sempre disse, o problema dos concursos deveu-se a questões exclusivamente técnicas e não a qualquer decisão política.

1 comentário:

Anónimo disse...

Em primeiro lugar existem (existiam 2 inquéritos). Um terá sido suspenso ao que parece.
No inquérito nem sequer foram ouvidos o ministro e o secretário de estado.
è evidente que um inquerito feito pelo poder não vai condenar o poder político.
Agora deixa-te de coisas.Estes concursos foram um acto manifesto de incompetencia de ministros do PSD. Este foi o primeiro governo incapaz de terminar concursos. Não vale a pena culpabilizar 3 técnicos que se limitavam a receber indicações do poder politico. Aliás esta legislação não pode nunca conduzir a colocações correctas. Os mninistros objectivamente mentiram e prejudicaram professores e a escola.
Mocho- feliz pela capacidade da tia