30 de março de 2008
A pedagogia do abraço
Na Sábado. Tal e qual tenho dito e redito, embora alargue o leque até ao CDS.
(como sempre, para ler, clique nas imagens)
29 de março de 2008
O Herói da Aljazeera
Até poderá ser.
Não perder a parte da reconstituição do encontro com o corruptor (ou já será corrutor?)
27 de março de 2008
A moda da indisciplina
Aqui está mais uma:
Muito provavelmente, esta professora, perante a impotência face às provocações recorrentes de que terá sido vítima, desenvolveu uma verdadeira armadura que a imuniza e a torna capaz de permanecer na sala, indiferente ao que lá acontece.
Antes de mais nada, é preciso dizer que esta professora não está só na sua atitude. Há muitos e muitos professores que desenvolveram esta capacidade de resistir e fazer-de-conta que deram a aula enquanto os alunos passaram o tempo a fazer coisas impensáveis. E também há muitos outros que não o conseguiram e que acabaram na miséria de uma depressão.
Claro que, simultaneamente, os seus alunos acabaram na mais completa ignorância!
E por que é que se chegou a isto?
Porque, durante estes 34 anos, os senhores políticos, endoutrinados pelos "cientistas da educação", se entretiveram, em nome de teorias sociológicas, a subtrair aos professores os meios de que estes dispunham para se para se fazerem respeitar e, assim, cumprirem a sua função de ensinar. Basta lembrar que, ainda hoje, há gente a defender que o papel do professor não é o de "ensinar", mas antes o de "mediar a auto-construção do conhecimento"...
Já chega!
É tempo de parar a publicação dos vídeos! É tempo dos senhores políticos devolverem a autoridade aos professores.
Dirão alguns que, na escola de massas, a autoridade não se outorga; que só tem autoridade quem a vê reconhecida. Pois sim. Mas umas quantas linhas bem escritas no Estatuto do Aluno - já que existe um Estatuto do Aluno - ajudariam muito a esse reconhecimento.
E, já agora, também é tempo dos jornais (para não falar do próprio ME e das instâncias judiciais) deixarem de crucificar um professor que ferre uma lostra a um garoto malcriado!!!
25 de março de 2008
24 de março de 2008
23 de março de 2008
22 de março de 2008
21 de março de 2008
Sorry ?
Parece que ainda não apresentou queixa. Ó colega, não piore as as coisas. Está à espera que as coisas se virem ao contrário?
Prisão efectiva
20 de março de 2008
A Escola da Igualdade
A culpa disto não é DESTA ministra da educação nem DESTE primeiro-ministro.
Nem, tampouco, é dos professores, se globalmente tomados.
A culpa é dos "cientistas" - e dos políticos endoutrinados por aqueles "cientistas" - que transformaram a escola numa instituição com finalidades sociais em vez de educativas. Todos, desde o BE ao CDS, defendem as mesmas coisas naquilo que é central em Educação. Todos foram endoutrinados pelos mesmos perrenouds, croziers, stoers e C.ia.
De resto, a maioria dos professores nunca se apercebeu que a finalidade da escola, neste paradigma ideológico, já não era a educação - e muito menos a instrução - e continuou a agir como se o fosse. Daí o seu desencanto, o desconforto e... a manifestação!
Como eu gostava que a Escola voltasse a ser local de Ensino e de Estudo...
Mas bom... não o podendo ser, não é pedir muito que a agressão a professores - e funcionários - passe a ser crime público. Isso e certos facilitismos do Estatuto do Aluno, claro está.
19 de março de 2008
Sorry ?
17 de março de 2008
15 de março de 2008
A máscara
Estes senhores andaram 30 anos a fazer o discurso da autonomia da escola. A autonomia reclamada era fundamental para a melhoria da Educação.
Mas...
Quando, em 96, as escolas puderam oferecer currículos alternativos, foram contra!
Quando, em 97, as escolas puderam oferecer percursos diferenciados, foram contra!
Quando, em 98, as escolas puderam elaborar Projectos Educativos próprios, foram contra!
Quando as escolas, timidamente, puderam começar a contratar docentes, foram contra!
E quando puderam começar a decidir da renovação dos contratos, foram contra!
E agora...... continuam contra!
Mas houve uma evolução: já afirmam que são mesmo contra a autonomia.
(como se os mais atentos não tivessem percebido isso mesmo nos idos de setenta aquando da UNICIDADE)
12 de março de 2008
Sem papas na língua
Sob a batuta da 5 de Outubro o universo-escola criou uma linguagem própria que tornou apresentável este reino do absurdo, em que se tornaram indistintos não apenas os resultados mas também o que faz cada um na escola. Os professores e alunos passaram a ensinantes e aprendentes mútuos, a transmissão de conhecimentos deu lugar a uma situação relacional onde por vezes se ficava retido e a violência escolar passou ser encarada como uma uma forma não enquadrada da expressão de problemas. Para cúmulo o próprio saber dos professores entrou numa espiral de relativismo: o que importava era acumular créditos em acções de formação e não o conteúdo dessas acções. Assim era rigorosamente igual para um docente de alemão frequentar uma acção de formação em língua alemã, ecologia ou azulejaria. Isto numa versão relativamente bondosa do sucedido porque em alguns casos chegaram a fazer-se seminários para docentes ministrados por “terapeutas de energias” e astrólogos. Tudo isto devidamente avalizado e estimulado pelo ministério.
[...]
Leia todo o texto escorreito de Helena Matos.
10 de março de 2008
España
Mau! Lá vai ter que haver cedências e ziguezagues.
É preciso favorecer o aparecimento de maiorias absolutas que levem a cabo os seus programas eleitorais. Depois, no fim da legislatura, ajustam-se as contas!
8 de março de 2008
7 de março de 2008
6 de março de 2008
Ora essa !
Axo k ixo depende mt do k é escrever. Há mt peopl k axa k escreve. Mas...
5 de março de 2008
Espontâneas
2 de março de 2008
Avaliação Alternativa
A contestatação à avaliação de desempenho dos professores está na rua há muitos dias e tem vindo a subir de tom. Percebe-se, com toda a clareza, que há muitos professores descontentes. É natural: a mudança é enorme. Mas há algumas coisas que não se percebem. Por exemplo, como é que se explica que ainda não tenha sido proposto um modelo alternativo? Sim, pode haver modelos alternativos que sejam melhores que o do Ministério e, no meio da enorme quantidade de contestantes, por certo haverá quem consiga fazer propostas. Só que não surgem. Até agora, nem uma. Porquê?
Ora vamos lá ver:
Os professores devem, ou não, ser sujeitos a um processo de avaliação?
Se não devem, ficamos por aqui uma vez que fica tudo explicado.
Pelo contrário, se o devem, vejamos:- O objecto da avaliação deve ser o trabalho que o professor realiza ou deve ser outra coisa qualquer?
- O trabalho do professor envolve a gestão do currículo, a planificação de actividades, as aulas, a avaliação dos alunos, a relação com os pais e a participação em actividades aprovadas pela escola, ou não?
- O trabalho do professor obriga a constante actualização / formação, ou não?
- O trabalho do professor pode envolver a participação em órgãos e estruturas escolares, ou não?
- O trabalho do professor, em princípio (e por definição), reflecte-se nos alunos, ou não?
- A avaliação deve decorrer dentro da escola, ou não?
- A avaliação deve permitir a diferenciação dos professores (como acontece com os alunos), ou não?
- A avaliação deve produzir efeitos na progressão na carreira, ou não?
Sintetizando:
A avaliação deve avaliar, ou não?
PS: Como é público e notório, eu não sou, sequer, apoiante do PS, nem votei nestes senhores.
Jacques de la Palisse
Note-se que foram estes tipos que acabaram com o conceito de "aproveitamento", substituindo-o pela falácia do "sucesso".
E também foram os que inventaram a "retenção" em detrimento da "reprovação".
São eles, afinal, os pais do "eduquês". E o eduquês é muito mais que um léxico: é a ideologia que tem enformado a política educativa dos últimos 30 anos.