Diz o Governo Regional dos Açores que um litro de gasóleo custa lá menos 49% do que no Continente.
E pergunto eu:
Um professor de uma escola secundária estatal açoreana tem um vencimento menor que o dos colegas do continente?
31 de maio de 2008
30 de maio de 2008
Contrabandismo
A criação do mercado único [em 1993] constituiu, para os países da União Europeia um incentivo mais forte para liberalizar mercados monopolistas anteriormente protegidos no sector dos serviços de utilidade pública … in http://europa.eu/
Ora, sendo a questão dos combustíveis um problema internacional, existem pouco factores que podem distinguir Portugal dos outros países da União em termos de preço final ao consumidor. O factor determinante é a fiscalidade.
E é tão determinante que até já cá temos contrabando de gasolina!
Ora, sendo a questão dos combustíveis um problema internacional, existem pouco factores que podem distinguir Portugal dos outros países da União em termos de preço final ao consumidor. O factor determinante é a fiscalidade.
E é tão determinante que até já cá temos contrabando de gasolina!
29 de maio de 2008
28 de maio de 2008
Pinho e a desmistificação
27 de maio de 2008
Pinho e a mistificação
24 de maio de 2008
Dr. Henry Jones
22 de maio de 2008
19 de maio de 2008
Nova colecção
Vou hoje iniciar a publicação da colecção Coisas pouco Educativas.
Será, como o nome deixa adivinhar, uma colectânea de "pecados" daqueles de que um homem de bem, com responsabilidades, pai de família, professor, autarca, sei lá, deve fugir como o diabo da cruz.
Irei pesquisar estas coisas pouco educativas, estes pedaços de mau caminho, em revistas e outras publicações naturalmente pouco educativas, das tais que um homem de bem deve evitar ou, se de todo não o conseguir, deve ler no recesso do lar, sigilosamente, secretamente, nunca a elas se referindo para não dar azo a que outro homem de bem (ou mulher, vá lá) possa, amanhã, vir acusá-lo de... gostar de mulheres.
É exactamente por isso que publicarei esta colecção secretamente. Xiuuuu... Não digam nada a ninguém...
O primeiro exemplar desta nova colecção vem na Sábado que, como é público, notório e por demais evidente, é uma dessas revistas que os homens de bem devem evitar.
E, além de outras qualidades evidentes, é um exemplar especialmente adequado para esta data: é verde!
Será, como o nome deixa adivinhar, uma colectânea de "pecados" daqueles de que um homem de bem, com responsabilidades, pai de família, professor, autarca, sei lá, deve fugir como o diabo da cruz.
Irei pesquisar estas coisas pouco educativas, estes pedaços de mau caminho, em revistas e outras publicações naturalmente pouco educativas, das tais que um homem de bem deve evitar ou, se de todo não o conseguir, deve ler no recesso do lar, sigilosamente, secretamente, nunca a elas se referindo para não dar azo a que outro homem de bem (ou mulher, vá lá) possa, amanhã, vir acusá-lo de... gostar de mulheres.
É exactamente por isso que publicarei esta colecção secretamente. Xiuuuu... Não digam nada a ninguém...
O primeiro exemplar desta nova colecção vem na Sábado que, como é público, notório e por demais evidente, é uma dessas revistas que os homens de bem devem evitar.
E, além de outras qualidades evidentes, é um exemplar especialmente adequado para esta data: é verde!
18 de maio de 2008
17 de maio de 2008
Passos Coelho
Este país não pode continuar a ser o logradouro da Capital.
É este o homem que já foi "velho de mais para ser jovem" e que hoje é "novo de mais para ser adulto"!
15 de maio de 2008
Voyeurismo
Escrevi-o em 3 de Janeiro e repito-o hoje:
Não interessa que o primeiro-ministro tenha ido negociar com um tipo que comparou Ângela Merkel a Hitler; não interessa que esse tipo financie um grupo terrorista que mantém reféns centenas de inocentes há imensos anos; não interessa que, em conluio com aquele outro expoente da democracia, o iraniano, promova o aumento especulativo do preço do petróleo. Nada! O que interessa é que o primeiro-ministro... ... fumou! Ora porra!
14 de maio de 2008
Procura-se sócio
Para companhia que pretende dedicar-se à revenda de gasolina.
Negócio sério e certo!
Importa-se a gasolina da Venezuela, já refinada e tudo, a 0,03 € por cada litro, preço ao público, sem contar com eventual desconto de quantidade.
Ora, mesmo que o Estado português exija um imposto de 200%, e considerando um custo com o petroleiro de igual valor, e ainda que se dê outro tanto para seduzir os revendedores, não deve ser difícil garantir um preço final ao público de 1,00 € por litro, ou seja mais de 0,40 € abaixo do preço actual.
Competitivo, portanto.
Não falem disto muito alto, porque ainda dá para ganhar 20 cêntimos por cada litro. Basta um carregamento, só um, um único, para ganhar umas massas. Mas se o senhor primeiro-ministro souber disto, ainda é homem para nos estragar o negócio. Mas enquanto ele não sabe...
Ora bem, um pretroleirozito de 500 mil toneladas carrega qualquer coisa como 720 milhões de litros. Hummm... se isto dá um lucro de 20 cêntimos por litro... hummmm... hummm... é só fazer as contas!
Negócio sério e certo!
Importa-se a gasolina da Venezuela, já refinada e tudo, a 0,03 € por cada litro, preço ao público, sem contar com eventual desconto de quantidade.
Ora, mesmo que o Estado português exija um imposto de 200%, e considerando um custo com o petroleiro de igual valor, e ainda que se dê outro tanto para seduzir os revendedores, não deve ser difícil garantir um preço final ao público de 1,00 € por litro, ou seja mais de 0,40 € abaixo do preço actual.
Competitivo, portanto.
Não falem disto muito alto, porque ainda dá para ganhar 20 cêntimos por cada litro. Basta um carregamento, só um, um único, para ganhar umas massas. Mas se o senhor primeiro-ministro souber disto, ainda é homem para nos estragar o negócio. Mas enquanto ele não sabe...
Ora bem, um pretroleirozito de 500 mil toneladas carrega qualquer coisa como 720 milhões de litros. Hummm... se isto dá um lucro de 20 cêntimos por litro... hummmm... hummm... é só fazer as contas!
12 de maio de 2008
Ó bétinho, tu alinhas?
Isto só seria de estranhar se este fosse o Institudo da Luta contra a Droga e a Toxicodependência. Como é o Instituto da Droga e da Toxicodependência... é natural que quem não se droga seja betinho, cocó, conservador e desinteressante!!!
(mais grave é isto ser feito com dinheiro público e CERTIFICADO PELO GOVERNO )
Este dicionário é mesmo uma "moca": Algodão é um filtro usado na preparação da dose injectável de droga, que pode ser usado para fazer uma lavagem e recuperar resíduos para uma nova dose.
Campeão
10 de maio de 2008
O tanas
Por engano?
Era só o que faltava. Negar o SIADAP! Ora essa!
O Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública determina, excatamente, a quantificação de objectivos e a avaliação com referência a esses objectivos. Ora, se a finalidade da ASAE é deter, autuar, multar e encerrar, é perfeitamente natural que se quantifiquem os autos e as detenções a concretizar.
O que não é natural é que se renegue a evidência.
9 de maio de 2008
8 de maio de 2008
Myanmar
100.000 mortos pelo furacão.
Desalojados e desprotegidos... nem se calcaula.
O Governo marimba-se para a população.
Negligencia os cidadãos.
Impede a ajuda internacional.
Será que neste caso se justificaria a horrível ingerência externa?
Desalojados e desprotegidos... nem se calcaula.
O Governo marimba-se para a população.
Negligencia os cidadãos.
Impede a ajuda internacional.
Será que neste caso se justificaria a horrível ingerência externa?
6 de maio de 2008
3 de maio de 2008
Chumbar ou não chumbar?
Também concordo que a reprovação, na maior parte das vezes, não é a melhor solução.
Só que, perante a evidência da ignorância do aluno, quais as alternativas de que os professores verdadeiramente dispõem?
Imaginemos que temos aqui um aluno que não adquiriuos conhecimentos as competências previstas para o seu ano de escolaridade. Imaginemos que, tal como a senhora ministra preconiza, não o podemos reprovar (com a enorme pressão que se sente, já é quase assim). O que vamos fazer?
Pois claro! Passá-lo para o ano seguinte! Obviamente!
E, então, o que vai suceder ao aluno?
Nada! Absolutamente nada. No actual quadro legal, continuará na mesma turma com os colegas como se tivesse aprendido o mesmo que os colegas. E, naturalmente, no final do ano seguinte ainda estará mais distante dos objectivos previstos, mais ignorante e mais desmotivado. E, com toda a pressão que existe para não haver chumbos, vai passar para o ano seguinte… e depois… e por aí fora até ao 9.º ano…
Já hoje muitos lá chegam (e de lá saem) praticamente sem saber ler. Soletrando e não entendendo o que lêem.
Mas podemos ter um sistema tendencialmente sem chumbos?
Podemos, sim senhor. Vários países o têm.
E como?
Assumindo três premissas:
- Todos devem ter iguais oportunidades;
- Não é possível ensinar tudo a todos;
- A maior lentidão de uns não pode prejudicar a maior velocidade de outros, e vice-versa.
E nós?
Nós só aceitamos a primeira.
Quanto ao resto, achamos que é possível resolver tudo com “apoios”, isto é, com mais aulas… depois das aulas!
Só que, perante a evidência da ignorância do aluno, quais as alternativas de que os professores verdadeiramente dispõem?
Imaginemos que temos aqui um aluno que não adquiriu
Pois claro! Passá-lo para o ano seguinte! Obviamente!
E, então, o que vai suceder ao aluno?
Nada! Absolutamente nada. No actual quadro legal, continuará na mesma turma com os colegas como se tivesse aprendido o mesmo que os colegas. E, naturalmente, no final do ano seguinte ainda estará mais distante dos objectivos previstos, mais ignorante e mais desmotivado. E, com toda a pressão que existe para não haver chumbos, vai passar para o ano seguinte… e depois… e por aí fora até ao 9.º ano…
Já hoje muitos lá chegam (e de lá saem) praticamente sem saber ler. Soletrando e não entendendo o que lêem.
Mas podemos ter um sistema tendencialmente sem chumbos?
Podemos, sim senhor. Vários países o têm.
E como?
Assumindo três premissas:
- Todos devem ter iguais oportunidades;
- Não é possível ensinar tudo a todos;
- A maior lentidão de uns não pode prejudicar a maior velocidade de outros, e vice-versa.
E nós?
Nós só aceitamos a primeira.
Quanto ao resto, achamos que é possível resolver tudo com “apoios”, isto é, com mais aulas… depois das aulas!
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