31 de dezembro de 2009
30 de dezembro de 2009
Avaliação economicista
Parece que os sindicatos e os movimentos (veja-se este e este) descobriram que a grande finalidade da avaliação dos professores é a diminuir o peso dos vencimentos no orçamento do Estado. Só me espanta terem andado todo este tempo para descobrirem o que sempre foi uma evidência.
De facto, não é preciso nenhum curso para perceber que, se a progressão na carreira se continuar a fazer pela antiguidade, a maioria dos professores estará, a curto prazo, no 10.º escalão, a vencer pelo índice 340. E isto, indubitavelmente, é muito agradável para mim e para os meus colegas professores. É, sim senhor. E é totalmente merecido. E mais: para muitos políticos da nossa praça, educar não é uma despesa – é um investimento!
Portanto, pela minha parte, nada contra a progressão automática, sem quotas ou contingentações.
Mas há aqui um problema: o dinheiro. Isto custa muito dinheiro.
Repare-se que, se todos os professores posicionados nos 2 últimos escalões actuais progredirem, cada um, para o imediatamente seguinte, a despesa anual aumenta em qualquer coisa como 180 milhões de euros. Pois é. E só estou a referir os que já têm um vencimento mais confortável, embora já representem um terço do total e esta proporção vá sempre aumentar…
Ou seja, estamos a falar de um número bem grande. Merecido, sem dúvida, mas muito grande.
… ...
Portanto, definitivamente, o problema da avaliação dos professores é o problema da falta de dinheiro, como os sindicatos agora descobriram.
E porque é que falta o dinheiro?
Resposta óbvia: porque o dinheiro não estica e também é preciso para sustentar certas medidas “românticas” defendidas pela esquerda, na qual os portugueses, professores incluídos, maioritariamente votaram.
É preciso, por exemplo, para atribuir indiscriminadamente o RSI, mesmo àqueles que não têm qualquer razão para não trabalhar.
É preciso, por exemplo, para continuar a achar normal que metade das ofertas de emprego – para mais num tempo de desemprego – fique por preencher.
É preciso, por exemplo, para o Magalhães.
E depois há a “alta velocidade”… a terceira travessia… a terceira auto-estrada… a…
…
E não se pense que isto se resolve com emblemas como o “imposto sobre as grandes fortunas” ou a tributação dos ganhos em bolsa, ou a tributação dos prémios dos administradores. Em face dos números, isto são “peanuts”.
Nada disso. Isto só se resolve fazendo OPÇÕES.
De facto, não é preciso nenhum curso para perceber que, se a progressão na carreira se continuar a fazer pela antiguidade, a maioria dos professores estará, a curto prazo, no 10.º escalão, a vencer pelo índice 340. E isto, indubitavelmente, é muito agradável para mim e para os meus colegas professores. É, sim senhor. E é totalmente merecido. E mais: para muitos políticos da nossa praça, educar não é uma despesa – é um investimento!
Portanto, pela minha parte, nada contra a progressão automática, sem quotas ou contingentações.
Mas há aqui um problema: o dinheiro. Isto custa muito dinheiro.
Repare-se que, se todos os professores posicionados nos 2 últimos escalões actuais progredirem, cada um, para o imediatamente seguinte, a despesa anual aumenta em qualquer coisa como 180 milhões de euros. Pois é. E só estou a referir os que já têm um vencimento mais confortável, embora já representem um terço do total e esta proporção vá sempre aumentar…
Ou seja, estamos a falar de um número bem grande. Merecido, sem dúvida, mas muito grande.
… ...
Portanto, definitivamente, o problema da avaliação dos professores é o problema da falta de dinheiro, como os sindicatos agora descobriram.
E porque é que falta o dinheiro?
Resposta óbvia: porque o dinheiro não estica e também é preciso para sustentar certas medidas “românticas” defendidas pela esquerda, na qual os portugueses, professores incluídos, maioritariamente votaram.
É preciso, por exemplo, para atribuir indiscriminadamente o RSI, mesmo àqueles que não têm qualquer razão para não trabalhar.
É preciso, por exemplo, para continuar a achar normal que metade das ofertas de emprego – para mais num tempo de desemprego – fique por preencher.
É preciso, por exemplo, para o Magalhães.
E depois há a “alta velocidade”… a terceira travessia… a terceira auto-estrada… a…
…
E não se pense que isto se resolve com emblemas como o “imposto sobre as grandes fortunas” ou a tributação dos ganhos em bolsa, ou a tributação dos prémios dos administradores. Em face dos números, isto são “peanuts”.
Nada disso. Isto só se resolve fazendo OPÇÕES.
24 de dezembro de 2009
22 de dezembro de 2009
Ah! Grande Ministra!
Até sou homem para lhe dar um beijo.
Mas não se engane. Não se deixe tentar. Lá por haver muito insucesso a Matemática, não caia na tentação de acabar com ela.
Acabe antes com aquelas coisas "eduquesas" do Estudo Acompanhado e da Área de Projecto, que SÃO curriculares e NÃO são disciplinares. Vai ver que a malta aplaude.
21 de dezembro de 2009
17 de dezembro de 2009
16 de dezembro de 2009
Merecido elogio
14 de dezembro de 2009
Isenção e Imparcialidade
13 de dezembro de 2009
Agressão
Ao que se vê, esta não foi uma simples chapada ao velho estilo da Marinha Grande...
Entretanto, dou comigo a pensar que há certas coisas que, realmente, só se resolvem à chapada. A ver vamos.
Entretanto, dou comigo a pensar que há certas coisas que, realmente, só se resolvem à chapada. A ver vamos.
10 de dezembro de 2009
Mario Lino pagou alguns Magalhães com dinheiro da ASE
Ora aqui está!
Estes jornais são uns sensacionalistas!
Na verdade, os programas e-escolinha e e-escola estão integrados nas medidas da Acção Social Escolar. As escolas sabem que assim é. Portanto, nada de novidades.
O que Mario Lino fez foi outra coisa.
Foi transferir dinheiro que devia ser gerido segundo as regras da contratação pública para uma fundação de direito privado a fim de que esta pudesse pagar o ajuste directo!
6 de dezembro de 2009
Ainda a Gripe A
(Se sofre de falso pudismo abstenha-se de continuar a leitura e opte por clicar aqui)
Estava eu a aguardar a minha vez, sentado ao lado de outros, melhor, de outras, quando sai uma delas pela portinha das injecções. E vai a amiga:
- Já a levaste?
- Já. Em vez de uma levei duas. Contra a gripe e contra o tétano.
- Bolas! Contra a parede já levei algumas, agora contra o tétano...
... ...
Foi risada geral e eu, que já lacrimejava por via da constipação, chorei de rir.
(Ao que depois me disseram, esta já é "velha". Eu nunca a tinha ouvido e assim, ao "vivo", foi saborosa.)
Estava eu a aguardar a minha vez, sentado ao lado de outros, melhor, de outras, quando sai uma delas pela portinha das injecções. E vai a amiga:
- Já a levaste?
- Já. Em vez de uma levei duas. Contra a gripe e contra o tétano.
- Bolas! Contra a parede já levei algumas, agora contra o tétano...
... ...
Foi risada geral e eu, que já lacrimejava por via da constipação, chorei de rir.
(Ao que depois me disseram, esta já é "velha". Eu nunca a tinha ouvido e assim, ao "vivo", foi saborosa.)
Gripe A
Na passada quinta-feira lá fui à vacina contra a gripe A.
Quando entrei disse lá à senhora:
- Olhe que estou um bocadinho ranhoso... constipado...
- Não tem problema nenhum. Temos cá lenços. Siga!
... ...
Pois... mas hoje acho oportuno publicar a "Sátira aos homens com gripe", de Lobo Antunes:
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
Quando entrei disse lá à senhora:
- Olhe que estou um bocadinho ranhoso... constipado...
- Não tem problema nenhum. Temos cá lenços. Siga!
... ...
Pois... mas hoje acho oportuno publicar a "Sátira aos homens com gripe", de Lobo Antunes:
Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão de ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sozinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.
5 de dezembro de 2009
3 de dezembro de 2009
2 de dezembro de 2009
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