30 de janeiro de 2007
Prós & Contras
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Foi muito engraçado o torcer de nariz da Catarina Furtado quando o miúdo agradeceu à mãe - pobre coitada - não o ter abortado apesar de todas as dificuldades que tinha.
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Afinal o que interessa é colocar o Código Penal de acordo com a "consciência social". E eu a pensar que era outra coisa...
28 de janeiro de 2007
Arqueologia Ferroviária
Ponte do Caminho de Ferro em Vouzela.
Veja em tamanho grande.
Veja outras fotos da minha galeria de "Arqueologia Ferroviária"
27 de janeiro de 2007
26 de janeiro de 2007
Mulher?
Em entrevista ao JN diz:
"... a grande fatia [de abortos em Portugal], como revelou um estudo da Associação para o Planeamento da Família, é de raparigas muito jovens que dizem que não estão preparadas naquele momento da vida para ter um filho. Porque são pequenas, estudam, não sabem quem é o pai..."
Ora então... raparigas muito jovens ... pequenas ... que estudam...
Mas a pergunta diz "... por opção da mulher..." ...
Hummm...
Acho que vai ser preciso um artigo que diga que "para efeitos da IVG, as miúdas são consideradas mulheres, regressando à sua condição inicial logo que concluído o procedimento".
PS.
Estou convencido que estas miúdas continuarão a preferir abortar discreta e sigilosamente, ou seja, na clandestinidade, ou seja ... criminosamente.
25 de janeiro de 2007
Referendo - A pergunta "de algibeira"
Se o fosse, o Partido Socialista teria adoptado o projecto de lei das suas deputadas Rosário Carneiro e Teresa Venda, o qual, esse sim, preconizava, e só, a não penalização das mulheres que abortam.
Todavia, assim não aconteceu. O Partido Socialista recusou a proposta de despenalização e veio a adoptar o projecto de lei dos jovens socialistas, o qual vai muito para além da simples despenalização. Daí a pergunta conter aqueles preciosismos de que se tem falado.
Isto é, a pergunta que nos vão fazer não surge "de qualquer maneira". Ela visa a imediata aprovação de uma lei que já está totalmente pronta!
Com esta nova lei, o Artigo 142º do Código Penal ficará assim:
1 - Não é punível a interrupção da gravidez efectuada por médico ou sob a sua direcção, em estabelecimento oficial ou oficialmente reconhecido com o consentimento da mulher grávida,
nas seguintes situações:
a) A pedido da mulher e após uma consulta num Centro de Acolhimento Familiar, nas primeiras dez semanas de gravidez, para preservação da sua integridade moral, dignidade social ou maternidade consciente;
b) Constituir o único meio de remover perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida;
c) Caso se mostre indicada para evitar perigo de morte ou grave e duradoura lesão para o
corpo ou para a saúde física ou psíquica, da mulher grávida, designadamente por razões de natureza económica ou social, e for realizada nas primeiras 16 semanas de gravidez;
d) Houver seguros motivos para prever que o nascituro virá a sofrer, de forma incurável, de grave doença ou malformação congénita, e for realizada nas primeiras 24 semanas de gravidez, comprovadas ecograficamente ou por outro meio adequado de acordo com as leges artis, excepcionando-se as situações de fetos inviáveis, caso em que a interrupção poderá ser praticada a todo o tempo;
e) A gravidez tenha resultado de crime contra a liberdade e autodeterminação sexual e a interrupção for realizada nas primeiras 16 semanas.
23 de janeiro de 2007
Argumentos EIVADOS DE MORALISMO?
Ouvi diversos argumentos fundamentando a reprovação da prática.
Segundo alguns que aqui escrevem, não passaram de argumentos sem fundamento e eivados de moralismo.
Não concordo. É-se contra a execução do homem pela convicção de que é anti-natural que um homem ponha termo à vida de outro. E isto nada tem de "moral" (e muito menos de "religião"). Isto é, tão só, o princípio basilar da organização da sociedade.
Também há quem pense que "exagerei" quando coloquei o link para a foto da criança abortada por curetagem e aspiração. Talvez até haja quem pense que isto não é assim.
Pois então:
A partir do segundo mês de gestação, os métodos mais comuns e corriqueiros utilizados por profissionais para provocar o abortamento são a curetagem e a aspiração uterina.
Para fazer a curetagem, o médico, após alargar a entrada do útero da paciente, introduz dentro dela a chamada cureta, que é um instrumento cirúrgico cortante, em forma de colher. Servindo-se da cureta, o aborteiro pode ir cortando o feto em pedaços, e retirá-los um a um de dentro do útero. Além do feto, também a placenta deve ser retirada e cortada. Em geral, aplica-se anestesia local, de modo que a paciente permanece consciente, ainda que tenha de permanecer em uma posição que a impede de observar a operação. Após concluído o procedimento, o aborteiro deve remontar os pedaços do corpo do feto em uma mesa à parte, para certificar-se de que não restou pedaço algum no útero da gestante.
(Wikipédia)
Porra! É verdade. Tinha-me esquecido... Isto também não serve. É da Wikipédia, que é um site onde qualquer tipo pode escrever baboseiras.
Então pode ser este:
Os métodos de aborto incluem a remoção do conteúdo uterino através da vagina (evacuação cirúrgica) e o uso de drogas para estimular a contração uterina para que o seu conteúdo seja expelido. O procedimento utilizado depende do tempo da gravidez. A evacuação cirúrgica através da vagina é realizada em aproximadamente 97% dos abortos espontâneos e, quase sempre, para as gestações com menos de 12 semanas. É utilizada uma técnica chamada curetagem por aspiração.
(Manual Merck), sim, isso mesmo, da Merck, Sharp & Dohme
22 de janeiro de 2007
Paradoxo?
Há muita gente que se empenha denodadamente na defesa dos Direitos do Animal.
Eu também me impressiono.
Mas impressiono-me muito mais quando se trata de imagens do balde do lixo de uma clínica de abortos cirúrgicos.
Se é impressionável, não veja.
20 de janeiro de 2007
Referendo
Este desenvolvimento não se processa por etapas. Decorre de forma contínua e permanente. Sabe-se, por exemplo, que 18 dias depois da concepção já há um coração a bater e que a partir das 6 semanas já há actividade cerebral, tudo num mesmo processo único de formação dos órgãos que hão-de constituir uma nova pessoa. Vamos, portanto, e de uma vez por todas, assumir que aquilo que se desenvolve no interior do útero não é uma coisa esquisita qualquer. É vida, e é humana! É uma vida humana! E é-o desde o momento da concepção. Nada acontece de mais notável às 10 semanas que aquilo que já aconteceu às duas e às três, e que há-de acontecer às 12 e às 16 e por aí fora. Se é verdade que o embrião, primeiro, e o feto, depois, está dependente da mãe, não é menos verdade que a criança, depois do parto, continuará inteiramente dependente, quando não da mãe, pelo menos de outros humanos sem os quais não sobreviverá.
Sou, acima de tudo, pela vida. O direito à vida é o primeiro de todos os direitos humanos. Sem a vida, deixam de fazer sentido todos os outros valores que defendemos. Mas, ainda assim, mais depressa aceitaria a pena de morte para um hediondo terrorista, que a morte de uma criança que é tão inocente que até ainda está dentro do corpo da mãe. É por isso, que sou contra o aborto.
Todavia, também sou contra a penalização das mulheres que abortam. Reconheço que pode haver circunstâncias, para além daquelas que a Lei já prevê, que possam justificar a morte da criança. Razões que devem ser cuidadosamente ponderadas antes de se decidir pelo aborto. Razões que têm de ir muito mais longe que a simples “opção da mulher”. Por isso, o recurso ao aborto não deverá estar “ali à mão”, sob pena de se tornar num simples meio de controlo da natalidade.
Desta forma, fico colocado entre duas premissas aparentemente antagónicas. Sou contra o aborto e sou contra a penalização das mulheres que abortam. E agora?
Agora é preciso interpretar a pergunta que nos decidiram fazer. É preciso perceber o que é que verdadeiramente se pretende. Vejamos então a pergunta:
Concorda com a despenalização da interrupção voluntária da gravidez, se realizada, por opção da mulher, nas primeiras 10 semanas, em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?
… Nas primeiras 10 semanas? Porquê 10? Se for às 11 já é penalizável? Se for às 11 já passa a haver julgamentos e prisões. Porquê? Será que se pode tratar isto como a velocidade dos automóveis: até 120 tudo bem, a partir daí dá multa? Não concordo com esta igualização de valores.
… em estabelecimento de saúde legalmente autorizado? O que é que faz isto na pergunta? Porquê este preciosismo? Tem de ser num estabelecimento de saúde? Então se a mulher comprar uns comprimidos abortivos na farmácia, os tomar em casa, e for denunciada, passará a ser criminosa? É isso que lá está, sem qualquer dúvida. Mas será isso que se pretende? Não acredito. Parece-me que o verdadeiro objectivo da inclusão desta frase na pergunta é o de vir a pôr os hospitais públicos a praticar abortos. É o de tornar o aborto uma opção fácil, banalizando-o, e mais, pagando-o com os nossos impostos. Ou seja, parece-me que o objectivo desta iniciativa é o da absoluta liberalização do aborto até às 10 semanas. E isso, eu não quero.
Ora, não me devendo abster – seria deixar que outros decidissem por mim – optarei pela defesa da vida.
Direi: NÃO!
(publicado no Notícias da Beira de 19/01/2007)
18 de janeiro de 2007
Exame de leitura?
Com a quantidade de tipos que por aí há que apenas soletram, já estou a imaginar isto na TVI.
IMPERDÍVEL!!!
Ou lês depressa, ou...
(Ah! Deve desligar o som ali ao lado.)
17 de janeiro de 2007
Aplaudo
Só que agora vamos ter sérios problemas ao nível da preparação dos professores. E não me estou a referir aos mais antigos, aos que saíram dos Magistérios. Estou preocupado é com os mais novos, formados um pouco por todo o lado, sobretudo aos que são das "variantes", claramente direccionados para o 2º Ciclo mas que acabam por ser colocados no 1º.
Também é certo que este já é um problema hoje, mas vai levar o seu tempo até que o sistema possa funcionar em boas condições. Infelizmente!
15 de janeiro de 2007
14 de janeiro de 2007
Poderes "especiais"
Tudo "rumo ao socialismo".
Nós, por cá, já vimos este "filme" e os diversos "remakes". Os venezuelanos ainda não. Coitados...
12 de janeiro de 2007
TED
Um excelente trabalho da Gapminder, também aqui.
É assim que se desmontam certos paradigmas passadistas.
(Obrigado ao CL pela dica)
11 de janeiro de 2007
Mais impostos
Na formação do preço de venda de cada litro já vamos em 64% de impostos. E ainda está previsto um novo aumento de 2,1% !!!
(com a devida vénia)
8 de janeiro de 2007
Colonoscopia
6 de janeiro de 2007
Pois claro, Sr. Ministro
Já agora é assim.
A única diferença é que passaremos a pagá-los com a massa dos impostos.
5 de janeiro de 2007
Onde pára a massa?
Hoje, isto passa desapercebido. Se fosse há uns tempos...
Mas lá se vai dizendo que a conta consolidada do Estado, incluindo a Segurança Social, registou em 2005 um saldo global negativo de 7.468,3 milhões de euros, enquanto que em 2004 foi de 6.924,1 milhões de euros, ou seja, que o défice se agravou em 544,2 milhões de euros.
Porra! Com tanto congelamento...
Afinal, onde é que se anda a gastar a massa?
4 de janeiro de 2007
Justiça
3 de janeiro de 2007
Isto é que não!
Até aguenta o aumento do ordenado.
Isto é que não!!! Não dá! O País vai parar.
Senhor Primeiro-ministro... tenha piedade.