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29 de maio de 2007

Aferição

Mais uma vez os meus colegas dirigentes das organizações andam a dar tiros nos pés.
Agora é com a história das provas de aferição. Indignam-se com o facto dos erros ortográficos não serem valorizados nas respostas a determinadas questões.
Estariam certos se o objectivo fosse avaliar os alunos. Mas não é!
É o de avaliar o sistema – currículos, métodos, escolas e professores – para saber o que se ensina (o que se aprende) bem, menos bem, e mal.
Por isso, não interessa cada aluno de per se. Interessa a globalidade dos alunos, por escola, por concelho, por região… até ao todo nacional.
Ora, se num caso concreto se pretende conhecer o nível da competência de leitura (compreensão da escrita), faz todo o sentido que não se mascarem os resultados com os que resultam de outra qualquer competência. Só assim se podem tirar conclusões que permitam melhorar o sistema.
É óbvio que um miúdo pode compreender tudo o que lê e ser uma verdadeira abécula a escrever.

Outro galo cantaria se se tratasse de exames. Aí os erros deveriam (des)contar todos.

(Eu defenderia exames… se tivessem consequências ao nível da progressão… o tal outro sentido…)

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