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5 de outubro de 2010

A "gordura" do Estado

Olhai para mim a concordar com um socialista. Uma coisa cada vez mais rara.
Mas Henrique Neto tem toda a razão: na gordura do Estado, onde se instala a clientela, Sócrates não se atreve a cortar.
E, todavia, eliminar as Empresas Públicas deficitárias, as municipais e os Institutos improdutivos e imprestáveis, é a única forma de conter a despesa pública.
E não se venha dizer que não se avança por aí porque não produz efeitos imediatos. É verdade que os efeitos não se sentiriam desde logo. É verdade que teríamos algum desemprego - embora fosse, sobretudo, ao nível dos administradores e quadros superiores, que são o que mais abunda nestas "gorduras", já que, muitas delas, nem pessoal de base têm. Mas, a prazo, de quantos "mil milhões" estamos a falar?

Por isso, entendo que será uma derrota para os portugueses se, desgraçadamente, o PSD vier a viabilizar o Orçamento, sem que o PS explicite a lista de entidades e organismos a extinguir. E COM PRAZOS definidos.

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