28 de setembro de 2012
Cedências aos sindicatos
Desta vez tenho de concordar com Manuel Pereira, da ANDE. Acho que é a primeira vez que concordo com algo que diz. Mas agora tem razão: O PROCESSO DE SELEÇÃO DE PROFESSORES TORNOU-SE UMA ABERRAÇÃO.
Para resolver o problema, a receita é muito simples:
DAR AUTONOMIA À ESCOLA!
Deixar que a escola defina os seus critérios de seleção sem qualquer ingerência.
Os candidatos que se sintam defraudados devem apresentar queixa no tribunal.
E é aqui que os sindicatos deveriam entrar: patrocinando os seus associados.
Todas as outras alternativas são centralistas e cegas. Não permitem que a escola escolha. Não prestam!
26 de setembro de 2012
Turismo de Portugal
Quero lá saber se uma cena foi manipulada.
O que interessa é que considero o filme extraordinariamente bem elaborado. Por isso tem ganho prémios além fronteiras.
Também com a massa toda que custou...
Também com a massa toda que custou...
A DÍVIDA EXISTE MESMO?
Ainda há muitas pessoas que não fazem ideia de como chegámos a este lamentável estado do nosso Estado.
Ora, com o seu normal sentido de humor, JCD explica o fenómeno com enorme simplicidade.
É SÓ LER, Senhores. Está AQUI.
Ora, com o seu normal sentido de humor, JCD explica o fenómeno com enorme simplicidade.
É SÓ LER, Senhores. Está AQUI.
24 de setembro de 2012
Professores: escolher os melhores
Seguindo um link, vim a dar com o blogue de um colega
diretor de um agrupamento de escolas, neste caso o Agrupamento de Darque, em
Viana do Castelo. Diz ele, resumidamente, que as escolas não devem selecionar
os seus professores. E não o devem porque, ao fazê-lo, estão a criar injustiças,
uma vez que os critérios normalmente utilizados não permitem que os candidatos
disputem os lugares em igualdade de condições. Mais propriamente, o colega
insurge-se contra os conceitos de “recondução” e de “renovação” de professores
contratados.
Achei bizarra esta posição, sobretudo por vir de alguém que
tem a responsabilidade pelo bom funcionamento da sua escola, para mais, no caso
em apreço, um TEIP, onde a margem de autonomia para contratações de escola é
substancialmente maior do que numa outra escola.
Intrigado, fui ver quais os critérios que este colega adota para seleção de professores e verifiquei que reduz a sua fatia de autonomia -
50% do peso total - à graduação profissional dos candidatos, à qual adiciona 1 ponto
relativo à ADD, que pressupõe ter sido, para todos, de Bom ou superior. Desta
forma, nos 50% do peso que é da competência da escola, acaba por repetir o critério utilizado nos
50% determinados pelo MEC.
Como já referi, considero esta opção uma completa bizarria.
O colega comporta-se como se lhe fosse indiferente ter um professor ou outro;
como se os professores fossem todos iguais e capazes de igual prestação; no
fundo, quase como quem compra melões: só se sabe são abóboras depois de os
abrir e provar...
Defendo exatamente o contrário.
Se um professor teve um bom desempenho – fator de observação
absolutamente objetivo -, se vestiu a camisola, se a suou… por que não
propor-lhe a recondução? E, se a recondução não for possível, por que não
ajustar critérios que potenciem a probabilidade de voltar a ficar na escola? A
dedicação e os bons resultados não contam para nada? Discordo.
Dir-se-á que os candidatos ficam em condições desiguais. E
ficam mesmo! E intencionalmente. É que “este” já cá trabalhou e com boa performance e os
outros só aparecem agora, e só aparecem por não terem lugar na escola onde realmente queriam trabalhar!
Há ainda um outro fator que me leva a discordar
profundamente do pensamento do colega de Darque. A falta de justiça do critério
que utiliza – a graduação profissional.
De facto, como bem se sabe, os professores contratados são,
por norma, jovens em que o maior peso na graduação profissional reside na
classificação académica. Ora, classificações académicas há muitas e muito
variáveis com a Universidade onde se graduaram. Dificilmente se pode fazer equivaler
um 13 no IST a um 13 no Politécnico de ….
Ou seja, o critério da graduação profissional é tão injusto
como qualquer outro.
21 de setembro de 2012
MEMORANDO DE ENTENDIMENTO
É ler, senhores. É ler. É ler tudo, sff.
Foi assinado em Maio de 2011 pelo governo socialista.
Agora, dizem que não estão lá as medida com que se comprometeram.
Mas é só ler. Está tudo AQUI no Memorando de Entendimento.
Foi assinado em Maio de 2011 pelo governo socialista.
Agora, dizem que não estão lá as medida com que se comprometeram.
Mas é só ler. Está tudo AQUI no Memorando de Entendimento.
Amnésicos, mentirosos ou ambos?
Negociaram, assinaram e agora esqueceram-se.
A falta de caráter é gritante.
A falta de caráter é gritante.
20 de setembro de 2012
Com que então, "só"?
E ainda dizem "só"?
Bom, é bem verdade que devia reduzir muito mais. Para bem, 100%.
Aliás, as empresas não deviam pagar qualquer tipo de impostos. Uma empresa - que dá emprego e cria riqueza - não devia pagar impostos.
Impostos, deviam pagar os sócios ou acionistas quando recebessem lucros ou dividendos.
O Estado até poderia manter saciado o seu voraz apetite, mas o tecido económico ganharia outra pujança.
Só defende o aumento da carga fiscal das empresas quem pensa que os empresários são ladrões. Palermas que nunca foram empresários nem fazem ideia do que é a vida da maioria dos empresários.
18 de setembro de 2012
17 de setembro de 2012
Sol na eira e chuva no nabal
O presidente da CIP defendeu hoje a redução da Taxa Social Única (TSU) como “factor de competitividade” para as empresas exportadoras mas não através do modelo anunciado pelo primeiro-ministro, que considerou “errado” e gerador de um “tsunami” social.
...
António Saraiva disse ter prontas várias propostas para apresentar ao Governo, mas rejeitou avançar com qualquer uma delas aos jornalistas.
Se este figurão não vier a apresentar uma proposta alternativa, credível e quantificada, deve ser apedrejado. E eu estou aqui para ser o primeiro.
...
António Saraiva disse ter prontas várias propostas para apresentar ao Governo, mas rejeitou avançar com qualquer uma delas aos jornalistas.
Se este figurão não vier a apresentar uma proposta alternativa, credível e quantificada, deve ser apedrejado. E eu estou aqui para ser o primeiro.
16 de setembro de 2012
15 de setembro de 2012
14 de setembro de 2012
Sondagem: PS à frente
Não tem problema nenhum.
Por mim podem ir para o governo à vontade.
Só me assustam duas questões:
- Voltarem à política do despesismo e do endividamento
- Restaurarem o eduquês
Fora isso... tá-se!
Imposto extra sobre as PPP
Para se ter uma ideia do nível de irrealismo a que se chegou, a alternativa do líder da oposição para pagar o défice é um imposto em que quem paga é o Estado.
(João Miranda, Blasfémias)
TóZé Seguro - a vacuidade irresponsável!
(João Miranda, Blasfémias)
TóZé Seguro - a vacuidade irresponsável!
13 de setembro de 2012
Qualquer merdas é jornalista
No corpo da notícia do Público pode ler-se:
"... mas ontem o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ao PÚBLICO, é que aquele número foi alcançado contabilizando os mais de 100 mil adultos que em 2008/2009, ano que utilizou como referência, estavam inscritos nas Novas Oportunidades, um programa entretanto extinto e que no ano lectivo passado - cujos dados serviram de termos de comparação - já se encontrava moribundo."
Ora, tanto quanto se sabe, o que está em extinção são os Centros Novas Oportunidades, os CNO, e não o Programa Novas Oportunidades (NO)"
De facto, o NO tinha uma abrangência muito vasta e incluía ofertas como os Cursos Profissionais do Secundário, os Cursos de Aprendizagem, os Cursos EFA... ... e, finalmente, o processo de RVCC.
Acontece que, de todas estas variantes, a única que foi afetada, e apenas recentemente, foi o sistema de RVCC. Tudo o resto continua a funcionar na mesma exata forma do que nos tempos do "engenheiro".
Isto é, na realidade, o programa NO não foi extinto nem está moribundo. Apenas uma das suas componentes está em vias de extinção.
Conclusão:
A jornalista fez a notícia - com o objetivo de criar um grande título - de forma grotescamente descuidada, sem ter estudado a matéria. Lamentável!
Se fosse no Correio da Manhã, eu nem falava. Mas no Público... porra, pá!
Já agora, foram os adultos inscritos em RVCC que andaram, nos últimos 4 anos, a disfarçar a quebra inexorável do número de alunos que vem desde os anos 80.
"... mas ontem o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ao PÚBLICO, é que aquele número foi alcançado contabilizando os mais de 100 mil adultos que em 2008/2009, ano que utilizou como referência, estavam inscritos nas Novas Oportunidades, um programa entretanto extinto e que no ano lectivo passado - cujos dados serviram de termos de comparação - já se encontrava moribundo."
Ora, tanto quanto se sabe, o que está em extinção são os Centros Novas Oportunidades, os CNO, e não o Programa Novas Oportunidades (NO)"
De facto, o NO tinha uma abrangência muito vasta e incluía ofertas como os Cursos Profissionais do Secundário, os Cursos de Aprendizagem, os Cursos EFA... ... e, finalmente, o processo de RVCC.
Acontece que, de todas estas variantes, a única que foi afetada, e apenas recentemente, foi o sistema de RVCC. Tudo o resto continua a funcionar na mesma exata forma do que nos tempos do "engenheiro".
Isto é, na realidade, o programa NO não foi extinto nem está moribundo. Apenas uma das suas componentes está em vias de extinção.
Conclusão:
A jornalista fez a notícia - com o objetivo de criar um grande título - de forma grotescamente descuidada, sem ter estudado a matéria. Lamentável!
Se fosse no Correio da Manhã, eu nem falava. Mas no Público... porra, pá!
Já agora, foram os adultos inscritos em RVCC que andaram, nos últimos 4 anos, a disfarçar a quebra inexorável do número de alunos que vem desde os anos 80.
12 de setembro de 2012
10 de setembro de 2012
"QUE SE LIXE A TROIKA"
Apoiado! Apoiado! Muito bem!
Mas...
Um país em que as receitas do Estado são 8 mil milhões de euros menores que as despesas e em que cerca de 80% da despesa é gasta em vencimentos, reformas, desemprego, subsídios e juros, vai sobreviver como?
Mas...
Um país em que as receitas do Estado são 8 mil milhões de euros menores que as despesas e em que cerca de 80% da despesa é gasta em vencimentos, reformas, desemprego, subsídios e juros, vai sobreviver como?
9 de setembro de 2012
Contra a Austeridade
Todos somos contra a austeridade!
Ninguém quer a austeridade. Ninguém quer que lhe cortem rendimentos, sobretudo do trabalho, nem que lhe cobrem mais impostos. Parece-me óbvio.
Contudo, teremos de reconhecer que um país que gasta mais do que consegue receber, não tem futuro. Se a despesa do Estado for maior do que a receita, o país não se vai aguentar muito tempo. Vai ter de pedir empréstimos para cobrir a despesa. E, enquanto os juros forem baixos, vai conseguir disfarçar. Mas, se os juros aumentarem, o buraco não tardará em aparecer escancarado e gigantesco. Nessa altura, à vista do buraco, ninguém quer arriscar concedendo novos empréstimos. E tudo pára. Resta o pedido de resgate externo.
Foi o que nos aconteceu em 2011.
Agora, apertados pelos credores, temos de mostrar que somos capazes de equilibrar as despesas com as receitas. Isto é, que temos de alterar a estrutura do nosso Orçamento de Estado.
Então, seria bom que, em vez de nos limitarmos a bradar contra a austeridade - o que é muito popular mas muito curto - olhássemos para o OE e propuséssemos medidas concretas e quantificadas.
E isto é o mínimo que se espera do Partido Socialista que, como bem se sabe, ao governar 12 dos 14 anos anos anteriores à bancarrota, é o grande responsável pela presente catástrofe.
Tem a palavra, portanto, o Dr. António José Seguro.
(Fonte: Relatório do OE 2012)
Ninguém quer a austeridade. Ninguém quer que lhe cortem rendimentos, sobretudo do trabalho, nem que lhe cobrem mais impostos. Parece-me óbvio.
Contudo, teremos de reconhecer que um país que gasta mais do que consegue receber, não tem futuro. Se a despesa do Estado for maior do que a receita, o país não se vai aguentar muito tempo. Vai ter de pedir empréstimos para cobrir a despesa. E, enquanto os juros forem baixos, vai conseguir disfarçar. Mas, se os juros aumentarem, o buraco não tardará em aparecer escancarado e gigantesco. Nessa altura, à vista do buraco, ninguém quer arriscar concedendo novos empréstimos. E tudo pára. Resta o pedido de resgate externo.
Foi o que nos aconteceu em 2011.
Agora, apertados pelos credores, temos de mostrar que somos capazes de equilibrar as despesas com as receitas. Isto é, que temos de alterar a estrutura do nosso Orçamento de Estado.
Então, seria bom que, em vez de nos limitarmos a bradar contra a austeridade - o que é muito popular mas muito curto - olhássemos para o OE e propuséssemos medidas concretas e quantificadas.
E isto é o mínimo que se espera do Partido Socialista que, como bem se sabe, ao governar 12 dos 14 anos anos anteriores à bancarrota, é o grande responsável pela presente catástrofe.
Tem a palavra, portanto, o Dr. António José Seguro.
(Fonte: Relatório do OE 2012)
7 de setembro de 2012
PORCO e OFENSIVO
Mário Nogueira, que mal conhece uma sala de professores, vem dizer que cheira lá mal, isto é, que os professores cheiram mal.
Mário Nogueira ofende os professores.
Conheço bem as salas de professores, nomeadamente as do meu Agrupamento, e garanto que não cheiram nada mal. Mais ainda, quando passam certas colegas, até fica um rasto de aroma que levanta o ânimo de qualquer um.
Se Mário Nogueira não toma banho e não troca de roupa, não pode pensar que os professores fazem o mesmo.
Et alors, Ms. Hollande?
Não foi este tipo que também andou a vender a ideia de que o Estado podia criar empregos? E com fartura?
Socialistas...
Socialistas...
4 de setembro de 2012
É o que tem de bom o jornalismo
Aproveita-se tudo!
Então seria de esperar outra coisa vinda do autor do mais recente golpe de estado em Portugal? Tss, tss, tss...
Em boa verdade, devo dizer que eu próprio sou contra essa hipótese da concessão.
Parece-me muito mais eficaz manter a RTP 2 a "garantir" o "serviço público" e vender a RTP 1.
Era mais dinheiro a entrar agora e menos despesa para futuro.
Então seria de esperar outra coisa vinda do autor do mais recente golpe de estado em Portugal? Tss, tss, tss...
Em boa verdade, devo dizer que eu próprio sou contra essa hipótese da concessão.
Parece-me muito mais eficaz manter a RTP 2 a "garantir" o "serviço público" e vender a RTP 1.
Era mais dinheiro a entrar agora e menos despesa para futuro.
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