No corpo da notícia do Público pode ler-se:
"... mas ontem o gabinete de imprensa do Ministério da Educação e Ciência (MEC) confirmou ao PÚBLICO, é que aquele número foi alcançado contabilizando os mais de 100 mil adultos que em 2008/2009, ano que utilizou como referência, estavam inscritos nas Novas Oportunidades, um programa entretanto extinto e que no ano lectivo passado - cujos dados serviram de termos de comparação - já se encontrava moribundo."
Ora, tanto quanto se sabe, o que está em extinção são os Centros Novas Oportunidades, os CNO, e não o Programa Novas Oportunidades (NO)"
De facto, o NO tinha uma abrangência muito vasta e incluía ofertas como os Cursos Profissionais do Secundário, os Cursos de Aprendizagem, os Cursos EFA... ... e, finalmente, o processo de RVCC.
Acontece que, de todas estas variantes, a única que foi afetada, e apenas recentemente, foi o sistema de RVCC. Tudo o resto continua a funcionar na mesma exata forma do que nos tempos do "engenheiro".
Isto é, na realidade, o programa NO não foi extinto nem está moribundo. Apenas uma das suas componentes está em vias de extinção.
Conclusão:
A jornalista fez a notícia - com o objetivo de criar um grande título - de forma grotescamente descuidada, sem ter estudado a matéria. Lamentável!
Se fosse no Correio da Manhã, eu nem falava. Mas no Público... porra, pá!
Já agora, foram os adultos inscritos em RVCC que andaram, nos últimos 4 anos, a disfarçar a quebra inexorável do número de alunos que vem desde os anos 80.
1 comentário:
Lamentavelmente tem de estudar e ler... e ver as ultimas decisões... sobre os efas e os cursos aprendizagem,
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