Apoiado! Apoiado! Muito bem! Mas... Um país em que as receitas do Estado são 8 mil milhões de euros menores que as despesas e em que cerca de 80% da despesa é gasta em vencimentos, reformas, desemprego, subsídios e juros, vai sobreviver como?
4 comentários:
Anónimo
disse...
...Não adianta...Mao compreendes (nem o PPC) que a questão de fundo não está aí. A cri$e foi arranjada meu Amigo. Lê, por exemplo, o Livro sobre como o Banco Goldman Sachs controla o mundo e/ou o Livro Acabem com Esta Crise Já! de Paul Krugman e depois vem-me dizer que eu 'simplifico as coisas'. ;-)
A verdadeira bomba atómica, para mostrar verdadeiramente a nossa indignação, é aquilo que vou expor de seguida e que há anos ando a dizer aos sindicatos (aquela treta que nos representa!!!
1º - ignorar a benesse da isenção parcial de horário que só serve para que ainda trabalhemos mais (muitíssimo mais) em casa do que aquilo que deveriamos e com os nossos recursos (computadores, internet, fotocopiadora, resmas de folhas, esferográficas,...) e fazer todo o nosso horário na escola, com os recursos que esta nos disponibiliza e nas condições em que o faz (a maioria destas não tem salas de trabalho devidamente equipadas nem com espaço suficiente!) Isto, como é óbvio, em horário completo na escola, entrando às oito e trinta e saindo às cinco da tarde e sem levar uma única folha para casa!
2º - como em qualquer outra profissão, o empregado trabalha com os materiais e equipamentos fornecidos pelo patrão, façamos o mesmo - usemos somente os computadores do estado, as resmas de folhas do estado, as impressoras, e respectivos tinteiros, do estado, requisitemos, inclusivamente, as esferográficas do estado - não se esqueçam de preencher zelosa e criteriosamente as respectivas requisições.
3º - sempre que não houver condições não se faz e pronto, mas devemos SEMPRE ter a intenção de o fazer, eles propõem e nós fazemos, SEMPRE... quando conseguirmos...!
É esta a verdadeira bomba atómica e não outra, é isto que tento dizer aos sindicatos há anos, mas nem eles, nem a maioria dos nossos colegas têm disposição para esta ideia.
Imaginem só, - o dinheiro a mais que o estado irá gastar em materiais;
- o serviço todo entupido, encalacrado, atrasado e impossível de fazer dentro dos prazos;
- as reuniões intercalares e de avaliação feitas só dentro do horário referido acima e respectivas consequencias;
- as pautas de avaliação do 1º período a sairem só no final do segundo/início do terceiro;
- os encarregados de educação a quererem, no final de um ano lectivo, saber da situação do seu educando e esta não ser possível de transmitir antes do início do ano lectivo seguinte (no meio disto tudo há as férias a que temos direito - marcadas da forma mais díspare possível por cada um de nós);
- imaginem toda a situação de caos vivida de norte a sul do país nas nossas escolas, sendo que no entanto, não mais estariamos a fazer que cumprir na íntegra, de forma zelosa, todos os nossos deveres!
É aqui que nos tornamos intocáveis
CUMPRIR ZELOSA E ESCRUPULOSAMENTE AS NOSSAS FUNÇÕES SENDO QUE EM PRIMEIRO LUGAR VEM A QUALIDADE DO NOSSO TRABALHO COM OS NOSSOS ALUNOS.
Fazemos tudo o que nos pedem, no local de trabalho, durante o horário que nos pagam, com as condições disponíveis, e elevando ao máximo a qualidade do nosso desempenho com os alunos.
Podem-nos exigir mais que isto?
Não, não podem!
É esta a única e possível bomba atómica que podemos, e que nos resta usar - O ZELO
4 comentários:
...Não adianta...Mao compreendes (nem o PPC) que a questão de fundo não está aí. A cri$e foi arranjada meu Amigo.
Lê, por exemplo, o Livro sobre como o Banco Goldman Sachs controla o mundo e/ou o Livro Acabem com Esta Crise Já! de Paul Krugman e depois vem-me dizer que eu 'simplifico as coisas'. ;-)
Bjs
Convidada
A verdadeira bomba atómica, para mostrar verdadeiramente a nossa indignação, é aquilo que vou expor de seguida e que há anos ando a dizer aos sindicatos (aquela treta que nos representa!!!
1º - ignorar a benesse da isenção parcial de horário que só serve para que ainda trabalhemos mais (muitíssimo mais) em casa do que aquilo que deveriamos e com os nossos recursos (computadores, internet, fotocopiadora, resmas de folhas, esferográficas,...) e fazer todo o nosso horário na escola, com os recursos que esta nos disponibiliza e nas condições em que o faz (a maioria destas não tem salas de trabalho devidamente equipadas nem com espaço suficiente!)
Isto, como é óbvio, em horário completo na escola, entrando às oito e trinta e saindo às cinco da tarde e sem levar uma única folha para casa!
2º - como em qualquer outra profissão, o empregado trabalha com os materiais e equipamentos fornecidos pelo patrão, façamos o mesmo - usemos somente os computadores do estado, as resmas de folhas do estado, as impressoras, e respectivos tinteiros, do estado, requisitemos, inclusivamente, as esferográficas do estado - não se esqueçam de preencher zelosa e criteriosamente as respectivas requisições.
3º - sempre que não houver condições não se faz e pronto, mas devemos SEMPRE ter a intenção de o fazer, eles propõem e nós fazemos, SEMPRE... quando conseguirmos...!
É esta a verdadeira bomba atómica e não outra, é isto que tento dizer aos sindicatos há anos, mas nem eles, nem a maioria dos nossos colegas têm disposição para esta ideia.
Imaginem só,
- o dinheiro a mais que o estado irá gastar em materiais;
- o serviço todo entupido, encalacrado, atrasado e impossível de fazer dentro dos prazos;
- as reuniões intercalares e de avaliação feitas só dentro do horário referido acima e respectivas consequencias;
- as pautas de avaliação do 1º período a sairem só no final do segundo/início do terceiro;
- os encarregados de educação a quererem, no final de um ano lectivo, saber da situação do seu educando e esta não ser possível de transmitir antes do início do ano lectivo seguinte (no meio disto tudo há as férias a que temos direito - marcadas da forma mais díspare possível por cada um de nós);
- imaginem toda a situação de caos vivida de norte a sul do país nas nossas escolas, sendo que no entanto, não mais estariamos a fazer que cumprir na íntegra, de forma zelosa, todos os nossos deveres!
É aqui que nos tornamos intocáveis
CUMPRIR ZELOSA E ESCRUPULOSAMENTE AS NOSSAS FUNÇÕES SENDO QUE EM PRIMEIRO LUGAR VEM A QUALIDADE DO NOSSO TRABALHO COM OS NOSSOS ALUNOS.
Fazemos tudo o que nos pedem, no local de trabalho, durante o horário que nos pagam, com as condições disponíveis, e elevando ao máximo a qualidade do nosso desempenho com os alunos.
Podem-nos exigir mais que isto?
Não, não podem!
É esta a única e possível bomba atómica que podemos, e que nos resta usar - O ZELO
Um abraço e divulguem o mais possível esta ideia
...Tem toda a razão MAS a verdadeira Bomba Atómica é esta:
http://www.youtube.com/watch?v=7tNdLKlEzE8
-
Convidada
Esses que criticam de forma fácil esquecem-se que Portugal estava, literalmente, à beira da falência...
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