gerado por sloganizer.net

27 de novembro de 2004

A antiguidade é um posto!

Esta é uma máxima antiga que nunca deixou de ser actual.
Agora é a vez dos polícias a reclamarem. Dizem eles que “deve acabar-se com os concursos por avaliação curricular e promover-se todos … que já fizeram quatro anos no mesmo posto”.
Assim, sim. Igualdade. Qualquer polícia com x anos de serviço é igual a outro qualquer polícia com os mesmos x anos de serviço.
Bem vistas as coisas, são capazes de ter razão. De facto, para mim, tanto faz ser autuado por um como por outro.
Aliás, isto é exactamente como os professores. São todos iguais e progridem todos por tempo de serviço. Para que é que serve esse instrumento de opressão que dá pelo nome de avaliação? Para nada! Toda a gente sabe que é igualzinho ser aluno do professor A como do professor B como até do Z.
Viva a indiferenciação!

3 comentários:

Lola disse...

Pronto. Só faltava sermos comparados aos polícias. Serve também para os de giro? Claro que somos todos iguais. Ou ouves os alunos chamarem o professor pelo nome? Só nos falta um uniforme azul...
Eehehe.
Volto mais tarde para comentar a sério. Agora é o meu dia de folga. Um beijo :-)

BlueShell disse...

Se eu não "conhecesse" o cavalheiro diria que está a falar a sério. Mas tenho de concordar...afinal o profissionalismo, a dedicação, o esforço, o empenho...o faze"das tripas coração", o dar "tudo o que se tem"...ou nada...é igual! Tanto faz eu "fazer o pino" como estar quieta e gozar todos os artigos previstos na Lei: sou igual aos que os dão, igual aos que dizem "quero lá saber"...
Lamentável...e um desprestígio para a classe!
No entanto, há uma coisa...a satisfação pessoal de um dever cumprido! A satisfação de ver antigos alunos a exercer Medicina, Direito ou tão somente a serem bons cidadãos...isso, cavalheiro, dá alento...dá FORÇA; a força necessária para continuar por caminhos sinuosos, ultrapassar obstáculos e chegar ao FIM com a Alma Plena de contentamento! Utopia??? Sentimentalismo à flor da pele? Sim...e ai do educador que a não tenha:qual máquina desprovida de sentimentos e emoções, programada para ver números em vez de pessoas...em cada aluno que ensina!
Deleitada, esta sua leitora (ultimamente pouco assídua), Shell

Pecola disse...

bem visto. :)