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27 de abril de 2005

Justiça portuguesa - Descrédito total

Três factos tornados públicos hoje:
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Três assaltantes de uma carrinha de transporte de valores, assalto perpetrado há mais de dois anos e durante o qual foi assassinado um dos guardas, foram libertados. O Ministério Público não reuniu provas incriminatórias.
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O Major Valentim Loureiro reassumiu as suas funções na Liga de Clubes e na Sociedade do Metro do Porto. O impedimento, resultante da aplicação de medidas de coacção pelo tribunal, caducou sem que o Ministério Público conseguisse deduzir uma acusação.
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Os manifestantes da Greenpeace, que foram detidos em flagrante delito quando estavam acorrentados ao portão da empresa Vicaima, foram absolvidos do(s) crime(s) de que estavam acusados, uma vez que o tribunal não deu como provados os factos.
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Ó meus senhores, tenham vergonha!
Como é que havia indícios tão fortes que determinaram a detenção do Major, uma fiança de 250.000€, e a aplicação de severas medidas de coacção, e, passado um ano, não se conseguiu deduzir a acusação? Quem é que asneou? Onde estão os responsáveis? O senhor é culpado ou inocente?
E os do Greenpeace? Não foram "detidos em flagrante delito"? Como é que o tribunal pode afirmar que os factos não foram provados?
Que bandalheira é esta?
Que confiança podemos ter na Justiça?

1 comentário:

Anónimo disse...

Salvo raras excepções, nenhuma.
"Os 23 detidos na ‘Operação Liberdade’, por suspeita de recrutarem portugueses para trabalhar em Espanha sem pagarem a retribuição devida, foram libertados na manhã desta quarta-feira, tendo-lhe sido aplicada a medida de coacção de termo de identidade e residência e obrigados a apresentarem-se periodicamente às autoridades...."