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23 de junho de 2005

Amina Lawal

Temos uma em Portugal.
A Ministra da Educação!

Os sindicatos, da Educação e da Justiça, querem executá-la por lapidação. Não por ter sido adúltera, mas por ter cometido um lapsus linguae. Até já pediram a intervenção de Sua Excelência o Senhor Presidente da República na condenação da senhora.
Tudo porque a senhora disse que o pronunciamento de um tribunal açoreano não se aplica à República Portuguesa. Ela, logo no mesmo instante, bem quis corrigir, mas estava dito! Escandaloso! Imperdoável! "Ignorante!", brandiu a deputada Mesquita do PCP.
Eu já aqui disse que a senhora ministra tinha pouco jeito para estas coisas. Se o tivesse, teria explicado que a providência cautelar que a FENPROF interpôs no tribunal de Ponta Delgada, se referia a um despacho do Governo Regional dos Açores e não ao "seu" despacho. Teria explicado que os Açores têm governo e leis regionais. Teria dito que até os concursos para docentes dos Açores se regem por leis próprias. Como não tem jeito, baralhou-se! E quem se baralha é condenado e deve ser abatido. É assim que pensam estes sindicalistas, esquerdistas e socialistas, os mesmos que se arrogam em paladinos da tolerância.
Finalmente:
Se calhar, não era mau que a ministra tivesse falado bem. Não era mau que fosse verdade que as leis dos Açores não dissessem respeito à República Portuguesa. Seria sinal que os Açores (e a Madeira) eram independentes. Para os "cuntinentais" não seria mau...

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