Dois Sindicalistas:
Luís Lobo sublinha que a greve de quatro dias - entre os dias 20 e 23 - dos educadores de infância, professores dos ensinos básico e secundário e trabalhadores não docentes das escolas “por acaso coincide com os dias dos exames porque o ministério impôs as soluções de combate ao défice sem as negociar”, nomeadamente o alargamento da idade da reforma e o congelamento da progressão nas carreiras. “Estamos presos entre a data apresentada pelo ministério e a data em que as medidas vão ser debatidas na Assembleia da República”, acrescentou o sindicalista.
Também Mário Nogueira, coordenador do Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC), que integra a Federação Nacional dos Professores, esclarece que "não há qualquer greve aos exames", observando que o Governo pode transferir as provas para outras datas.
Ufa! Que alívio! Afinal não é nada do que se diz por aí. Não há nenhuma greve aos exames. Por acaso, há exames nos dias de greve, mas podem ser mudados para outros dias. A greve não...
A isto chama-se, modernamente, DESONESTIDADE INTELECTUAL.
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