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11 de junho de 2005

Um dos que não aprendeu nada

escreve no DN.
É criminologista e sociólogo, como é da praxe. Diz ele:
"Podemos falar de uma reacção anti-social típica de um contexto de delinquência juvenil, mas resta saber se esse acto não foi preparado", explica o criminologista Barra da Costa, autor do livro O Gang e a Escola, editado pela Colibri em 2002. Defende que os jovens terão discutido o que iriam fazer e, depois, bastou "uma faísca" para executarem o plano.
"São pessoas revoltadas e que andam à deriva. Jovens em situação de risco - alguns ligados à toxicodependência -, que vivem em bairros degradados e estão nas franjas da sociedade. Dá a ideia que é uma violência que acontece pontualmente, mas não é o caso. Em 2001 já se falava em mais de dez mil indivíduos envolvidos em gangs, 75% dos quais actuavam na zona de Lisboa. E, entretanto, nada se fez para encontrar uma solução", diz Barra da Costa.
E qual seria a solução?
"Estas coisas não acontecem nos países em que são dadas condições de vida às pessoas, formação, educação, cultura. As pessoas não nascem criminosas!"

Estão a ver o último parágrafo? Está lá tudo. Se nós os deixássemos ir à escola, se lhes déssemos oportunidades de formação, eles não seriam marginais.
Vêem como este senhor não sabe nada?
Se ele fosse a uma escola, qualquer, veria que estes tipos não a querem. Veria que as escolas recebem estes tipos exactamente da mesma forma que recebm os outros. Veria que não são excluídos. Veria que é o comportamento dos próprios que os conduz à exclusão. Mas não. Ele construiu um modelo teórico pautado por estereótipos esquerdistas socialistas, e não consegue saír dele!
Fica aqui uma pergunta:
Nós temos milhões de emigrantes na França e na Alemanha. Eles, como estes, têm lá filhos e netos. Os quais vão à escola e, de acordo com o que estudei, não vão a escolas especiais; vão às mesmas que os alemães e os franceses, que não os tratam nem pior nem melhor que nós.
Estes nossos emigrantes de 2ª e 3ª gerações também fazem "arrastões" lá nos seus países de acolhimento?

6 comentários:

Elise disse...

Exactamente. Eles não querem estudar. Não querem trabalhar como os pais ou como os avós.

Anónimo disse...

solução......
bomba para cima.. dizem alguns...
mocho

Elise disse...

peço: programas de intervenção/inserção rigorosos, "limpeza" dos ghettos, agravamento das penas para menores quando estes cometem crimes graves...

sem estas medidas para conter a criminalidade juvenil, podem contar com a formação de milícias populares.

Aí é que vão ver o que é a xenofobia. Até agora o português tolerante e moderado por natureza vai-se tornar num extremista perigoso.

Agnelo Figueiredo disse...

Bomba não. Isso é um recurso, não negligenciável, mas para uma situação de desespero.
Sou adepto da "carga de porrada".
Azurara

Anónimo disse...

Amigo Azurara,
A minha Mulher é prof. de matemática- ciências 2º ciclo. Sacavém. Abrange Quinta do Mocho e Prior Velho - esta do Mocho não é para o amigo mocho.
Foi a escola que em Janeiro meteu caçadeiras de canos serrados e navalhas entre aquelas duas comunidades. Ambas pretas, esclareça-se. (digo pretos, porque não devo ter medo da palavra)
Tem duas turmas só com um branco (também não tenho medo desta palavra) em cada.
Tem miúdos que chegam de Caboverde em Fevereiro e são metidos na turma sem falar sequer português. Há miúdos que não percebem as perguntas dos testes.
Há miúdos que só vão ás aulas por causa do almoço - que é a única refeição que tomam até á noite.
A situação familiar tipica: pai nas obras, mãe doméstica com 5 ou 6 filhos, em barraca ou em casa camarária, têm televisão com 4 canais e telemovel. A maior parte deles não tem subsídios sociais, por estarem ilegais e não tentarem a legalização com medo da expulsão.
Os professores é que arranjam livros e material escolar para os miúdos. Individualmente e até aos 12 anos são uns miúdos espectaculares. Em grupo, têm comportamentos animalescos. São mais agerssivos entre eles do que com os colegas brancos.
A partir dos 14 anos (média, obviamente) deambulam em grupo. Se um é posto fora da aula, os restantes acompanham-no. Os professores calam e consentem, pois o carro está cá fora e é normal estar riscado. As auxiliares têm medo deles. A polícia da Escola segura é ridicularizada, pois se dão um estalo num preto de 15 anos que chma puta á mulher-polícia, aparece a SIC e mais o alto comissário e mais um processo disciplinar.
Noutra escola, havia uma professora de Educ. Física que depois de ser tratada por vaca, vai parir longe por vários meninos daqueles - estava grávida - passou a levar um de cada vez ao balneário e aplicar-lhe meia dúzia de estalos - a sério, á antiga portuguesa. Nunca mais teve problemas de respeito com as turmas dela.
Não estou a tomar posição. Estou a descrever uma sitação que conheço bem. Até porque são os meus filhos em casa que sofrem as consequências do descontrolo emocional da mãe.
Aqueles miúdos não têm qualquer aproveitamento escolar. Nem querem ter. Um em cada mil será jogador de futebol, e os restantes serão trolhas ou delinquentes.
Mas conhecem os direitos. " a sotora não pode bater que leva um processo"

Agnelo Figueiredo disse...

Sempre que entendo necessário aplico a "chapada pedagógica". Nunca tive problemas, antes pelo contrário. Conto pelos dedos aqueles que me passaram pela mão, e que algum dia terão ultrapassado as "marcas", que não me cumprimentem cordialmente, muitos recordando aquele tal "cachaço" na altura própria.
Mas na minha escola os negros são muitíssimo poucos, e os que há não causam qualquer problema, Não se distinguem da generalidade.
Azurara