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15 de junho de 2005

Cunhal (ainda)

Alimentava eu a ideia que a comunicação social iria publicar abundante informação sobre a vida daquele por quem amanhã faremos luto. "Naquele engano de alma ledo e cego", julgava eu que iriam abordar aqueles aspectos mais "secretos" da vida deste homem de quem, a bem dizer, nunca se conheceu morada certa. Nada! Só trivialidades. Só aquilo que todos já sabíamos.
Em particular, gostava de ver publicada a célebre história havida com Manuel Domingues. Todavia, apenas uns lampejos.
A história é, mais ou menos, assim:
Manuel Domingues era operário vidreiro e funcionário clandestino do PCP. Em 1951, Cunhal, com alguns outros comunistas, foi delatado e preso. Manuel Domingues foi dado como delator pelo Comitê Central e apareceu morto em Belas. Ao que se diz, terá sido executado. Passados vários anos, veio a saber-se que o "bufo" tinha sido o Presidente da Junta de Freguesia, o qual nada tinha a ver como o PCP.
Mas, sobre esta história do "cadáver às costas", só encontrei isto, isto, e isto.
Ora, eu gostava de saber qual a participação neste episódio sinistro do homem que vamos homenagear.

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