gerado por sloganizer.net

24 de maio de 2005

Défice

O Partido Socialista está a tentar fazer passar a ideia que o défice previsto para 2005, o tal valor de 6,83%, é da responsabilidade do anterior governo.
Os jornalistas, como já vamos ficando habituados, não vêem, ouvem, nem pensam. Mas é preciso lembrar que:
  1. O PS vai estar no governo mais de 75% do ano;
  2. O valor apurado já entra em conta com despesas, promessas do PS, que o anterior governo não faria, e que custam um balúrdio. Vejamos:
  • Manter as SCUTs sem portagens;
  • Manter os gastos na Saúde (o PS quer manter tudo como está);
  • Pagar os subsídios aos 150 mil desempregados a quem o PS prometeu emprego;
  • Pagar os 300€ mensais para os idosos.
Chega! Não mintam! Com o anterior governo os números não seriam estes!

11 comentários:

Elise disse...

Azurara passa no fórum do pantera, as discussões estão a aquecer... :p

http://www.createphpbb.com/phpbb/index.php?mforum=pantera

Estrela do mar disse...

...subscrevo azurara...realmente "não há paciência para tão pouca inteligência"...rs...e já agora...está-se mesmo a ver que és do FCP...certo?...ninguém é perfeito...né?...

Continuação de uma boa semana.
Um beijinho*.

Anónimo disse...

estás a gozar concerteza
este é o defice verdadeiro com base no orçamento aprovado pelo coligação pp/psd e pressupondo que nada se faça em contrario, ou seja que se siga o orçamento.
desculpa lá mas esse argumento é inacreditavel:
primeiro foges à questão importante: o governo pp/psd mentiu sobre o valor do défice
segundo este valor não toma em conta as medidas do partido socialista que podem ou não ser realizadas.
objectivamente - o anterior governo mentiu
e já agora lE~o que diz o homem de gaia.
este valor é assim porque a coligação não inscreveu valores, cometeu erros grosseiros de cálculo e colocou os valores da saúde em numeros inferiores ao ano passado.
desta vez deixa-te de coisas e assume o falhanço total do teu governo
mocho

Anónimo disse...

Estas palavras são do Vitor ConstÂncio . para que não te restem dúvidas:


Vítor Constâncio disse que são necessárias medidas para corrigir o défice público já este ano, mas enquadradas num plano de combate a três anos e assentes num consenso político alargado. É esta a receita para uma correcção na qual o governador acredita: "A previsão será certamente invalidada pela evolução dos factos", comentou o economista.
Constâncio criticou também o sucessivo recurso a despesas extraordinárias, sem as quais o défice médio dos últimos cinco anos rondaria os 5%. Pela natureza do seu carácter extraordinário, este tipo de receitas não podem repetir-se indifenidamente, salientou Vítor Constâncio.
O governador explicou de forma específica o que falhou nas contas públicas orçamentadas. Constâncio referiu que falharam mais de 700 milhões de euros nas receitas mas que foi, sobretudo, pela despesa que o défice se agravou. No primeiro caso referiu receitas extraordinárias não consideradas pela sua comissão por que já não se afiguravam viáveis, nomeadamente duas rejeitadas pelo Eurostat (negócio Galp, 548 milhões de euros e venda de património, 500 milhões de euros), uma referente às transferências do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos (422 milhões de euros esgotados na redução do défice de 2004) e outra que não estava sequer consolidada (500 milhões de euros em venda de concessões).
Do lado da despesa, a suborçamentação foi o problema crónico detectado. Vítor Constâncio fez desfilar os números: 1 512 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde; 360 milhões de euros em remunerações para a Função Pública (aumentos deste ano); 458 milhões de euros de saldo negativo na Estradas de Portugal; 599 milhões de euros de saldo negativo da Segurança Social (redução de receitas); 228 milhões de euros necessários para reforçar a Caixa Geral de Aposentações. Todos estes valores são despesas não orçamentadas pelo governo anterior. O total de insuficiências orçamentais foi, aliás, calculado em 3,2 mil milhões de euros
-------
Ainda tens o descaramento de falar no PS?????????????????
Ficava-te democraticamente bem reconhecer as evidências....Reconhecer que o PS não tem razão não te faz caur o cabelo nem te causa qualquer outro problema.
mocho

Agnelo Figueiredo disse...

Caro Mocho,
Fico nervoso quando me chamam mentiroso. Então é assim:

No discurso que proferiu na Assembleia da República, em 21 de Março, Campos e Cunha pormenorizou as várias parcelas que agravarão o montante do défice estimado pelo Executivo anterior.

O Orçamento do Estado para 2005, concretizou, não contemplou os encargos com as auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut), no montante de 700 milhões de euros, cativou parte da dotação provisional necessária à actualização dos salários dos funcionários públicos (250 milhões de euros), sub-orçamentou a generalidade dos serviços e cativou verbas que terão de ser descativadas (um mínimo de 1,15 mil milhões de euros, e inclui medidas extraordinárias, não suficientemente especificadas e de duvidosa concretização, no valor de 2,3 mil milhões de euros.

Por isso, vai chamar mentiroso ao teu ministro e, já agora, ao teu camarada Jorge Coelho, que jurou, ainda há pouco, no Algarve, que o PS não aumentaria os impostos.

Podes ler o resto em http://www.diarioeconomico.com/edicion/noticia/0,2458,619262,00.html
Mas nem precisas. Tu sabes que é como eu escrevi.
Azurara

Anónimo disse...

eu nao te chamei mentiroso. chamei e repito mentiroso ao teu governo.
o teu governo mentiu e daí vai buscar os discursos que entenderes. ainda num post anterior criticavas o socrates por não propor medidas. agora que verificas o contrário falas em mentiras.. decide-te.
o relatório do constancio é apresentado em maio e não consegues desmentir uma linha. é uma vergonha o comportamento do psd e do pp em não reconhecerem democraticamente que não conseguiram diminuir o défice. o teu governo afirmou que tinha um defice de 3% está provado o contrário. é 7%. logo mentiram. não consigo ver no texto do luís cunha feito em março nenhuma contradição.o que ele diz é comprovado pelo relatório constâncio
mocho

Agnelo Figueiredo disse...

Arre porra!
Vou transcrever novamente:
O Orçamento do Estado para 2005, concretizou, não contemplou os encargos com as auto-estradas sem custos para o utilizador (Scut), no montante de 700 milhões de euros
Se o governo ainda fosse do PSD não haveria um acréscimo de 700 milhões na despesa. Mas o relatório Constâncio já entra com estas promessas do PS.
É difícil perceber isto?
Azurara

João Campos disse...

Basicamente, o ponto é simples: o governo psd/cds fez porcaria em dose industrial. Mas não fez menos que os seis anos de desastre guterrista (dos quais toda a gente se esqueceu). Que foram anos fenomenais do ponto de vista económico, cheios de crescimento económico, com um défice a diminuir, e tudo neste santo país a melhorar. Tudo bem: não há que com isto tapar o sol com a peneira, e por isso, assumo que os últimos dois anos e meio foram um desastre. No entanto, e já que agora os socialistas gostam tanto de falar em herança, por que não falar da herança que Durão Barroso, Ferreira Leite e Portas tiveram do refugiado Guterres? E, se não se quiser falar disso, será por não ser importante ou por simplesmente não ser conveniente..?

Anónimo disse...

qual herança guterrista.
essa é simples tanga.
Portugal tinha um défice bem superior quando guterres entrou. O défice baixou para Portugal entrar no euro.
Quando guterres saiu o defice era de 3,5%
portanto onde está a herança?????
quando o psd saiui é de 7%.. gosto da herança.
mocho

Anónimo disse...

azurara.. já te disse que és teimoso. não queres ver apenas isso. fica-te mal.
repito as palavras de constancio:
Constâncio referiu que falharam mais de 700 milhões de euros nas receitas mas que foi, sobretudo, pela despesa que o défice se agravou. No primeiro caso referiu receitas extraordinárias não consideradas pela sua comissão por que já não se afiguravam viáveis, nomeadamente duas rejeitadas pelo Eurostat (negócio Galp, 548 milhões de euros e venda de património, 500 milhões de euros), uma referente às transferências do Fundo de Pensões da Caixa Geral de Depósitos (422 milhões de euros esgotados na redução do défice de 2004) e outra que não estava sequer consolidada (500 milhões de euros em venda de concessões).
Do lado da despesa, a suborçamentação foi o problema crónico detectado. Vítor Constâncio fez desfilar os números: 1 512 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde; 360 milhões de euros em remunerações para a Função Pública (aumentos deste ano); 458 milhões de euros de saldo negativo na Estradas de Portugal; 599 milhões de euros de saldo negativo da Segurança Social (redução de receitas); 228 milhões de euros necessários para reforçar a Caixa Geral de Aposentações. Todos estes valores são despesas não orçamentadas pelo governo anterior. O total de insuficiências orçamentais foi, aliás, calculado em 3,2 mil milhões de euros.
que é queres mais. falas anas scuts-- imposto emcoberto como se isso explicasse a diferença entre 3% e 7% não explica.não é do lado da receita que se explica este defice mas do lado da despesa. é o que diz contancio. já te disse escusas de assobiar, de revirar não foges do facto.
o teu partido disse que o defice era em 2004 de 3% e não era . Fez um orçamento para 2005 com base e cerca de 3% e é de 7%. E não são as scuts que explicam a diferença como se verifica.assume o falhanço do teu governo nesta matéria.è a única forma do psd e do pp terem dignidadade nesta questão.
mocho indignado com a falta de dignidade do pp e psd

Agnelo Figueiredo disse...

Mocho,
Corrige a frase. É assim:
Quando o PSD saíu, o défice era de 3% (2,8%). Quando o PS entrou passou a ser de 6,83%). Isto é que é a verdade. Não é manipulável. A partir de 20 de Fevereiro, com as promessas eleitorais do PS, as depesas crescerão. ISTO È UM FACTO. Logo, o défice dispara.
E agora CHEGA DE DÈFICE.
Azurara